Na esteira das bolsas da Europa e da �sia, as de Nova York abriram em queda nesta ter�a-feira, com o movimento refor�ado pela queda das constru��es de moradias iniciadas em fevereiro nos Estados Unidos. �s 10h34, Dow Jones e Nasdaq caiam 0,57% e 0,71%, respectivamente.
O mercado imobili�rio segue sendo o calcanhar de Aquiles da economia americana. Mercado de trabalho, vendas no varejo, consumo e confian�a do consumidor d�o sinais de melhora, mas o setor de im�veis patina na recupera��o. As constru��es de moradias iniciadas em fevereiro ca�ram 1,1% em rela��o a janeiro, para 698 mil, com ajuste sazonal, na contram�o da previs�o de economistas de alta de 1,3%, para 708 mil. As permiss�es para novas constru��es, por outro lado, bateram os n�veis mais altos desde 2008, com alta de 5,1% em fevereiro ante janeiro, para 717 mil, superando estimativa de alta de 2,2%.
Justamente pelo car�ter n�o uniforme da retomada da economia dos EUA � que analistas apostam que o Federal Reserve ir� optar por manter a pol�tica monet�ria em compasso de espera. Por enquanto, n�o h� sinais de que uma terceira rodada de relaxamento quantitativo esteja no horizonte da autoridade monet�ria, como tamb�m n�o h� sinais fortes o bastante para se achar que uma alta de juros pode vir antes do final de 2014.
Na Europa, ainda que existam incertezas e sinais de recess�o, os �nimos parecem ter se acalmado mais ap�s a reestrutura��o da d�vida Gr�cia. Hoje, o pa�s pagou yield (retorno ao investidor) mais baixo no primeiro leil�o ap�s o calote, num total de 1,3 bilh�o de euros em t�tulos do Tesouro. Os yields ficaram em 4,25%, de 4,61% no leil�o de 14 de fevereiro. Isso n�o significa, no entanto, que os investidores tenham baixado a guarda. Toda a regi�o segue no radar, em especial Portugal, que pode ser o pr�ximo pa�s a precisar de mais socorro. Esta manh�, o euro ca�a a US$ 1,3199, de US$ 1,3239 no fim da tarde de ontem. O �ndice do d�lar subia 0,34%, a 79,726.