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Estado de Minas

Confiantes com o futuro de suas empresas, industriais seguem pessimistas quanto � economia


postado em 20/03/2012 16:38 / atualizado em 20/03/2012 17:00

Os industriais est�o otimistas quanto ao desempenho das pr�prias empresas nos pr�ximos seis meses, mas s�o pessimistas quanto �s condi��es atuais da economia brasileira. � o que apontou o �ndice de Confian�a do Empres�rio Industrial (Icei), da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), divulgado hoje em Bras�lia.

O �ndice � composto por quatro avalia��es feitas pelos empres�rios: percep��es sobre a situa��o da economia nacional e da empresa e as expectativas para toda a economia e para a pr�pria companhia. O Icei deste m�s atingiu 58,6 pontos, um aumento de 0,4 ponto sobre o �ndice de fevereiro, mas 1,6 ponto abaixo do de mar�o de 2011. O �ndice varia em uma escala de 0 a 100 pontos e aponta otimismo quando se situa acima de 50 pontos.

O ligeiro otimismo n�o � regra entre as 2.304 empresas ouvidas pela CNI. Doze dos 28 setores pesquisados contabilizam �ndice positivo. Os empres�rios do Nordeste s�o os mais otimistas, superando em mais de 6 pontos a avalia��o da Regi�o Sudeste, justamente a mais industrializada.

Apesar do otimismo relativo - foi o terceiro m�s seguido que a avalia��o cresceu em rela��o ao m�s anterior -, “a gente ainda n�o acredita na quebra total de uma tend�ncia de queda de expectativa vem acontecendo h� dois anos”, disse Marcelo de �vila, economista da CNI ao apontar que, em janeiro de 2010 o �ndice chegou ao recorde de 68,5 pontos e, de l� at� dezembro do ano passado, s� registrou queda.


Segundo ele, a redu��o da taxa b�sica de juros (Selic) melhora as expectativas dos empres�rios. No entanto, os industriais mant�m-se reticentes por causa do c�mbio, que barateia produtos e componentes importados e retira competitividade das empresas nacionais fornecedoras.

O otimismo, segundo �vila, foi alimentado pelo crescimento do faturamento das empresas. O problema � que esse crescimento n�o foi acompanhado pelo aumento da produ��o. Para o economista, � porque as empresas est�o importando mais ou reduzindo estoques acumulados.

“N�o h� um padr�o de crescimento disseminado nos indicadores de produtividade industrial. O fator 'macropreocupante' � que a produ��o n�o est� acompanhando o faturamento".

O economista citou ainda a alta carga tribut�ria como um fator que ajuda a travar o crescimento do setor, que pede, entre outras medidas, rapidez do governo para desonerar as folhas de pagamento. Para �vila, os tributos inviabilizam investimentos industriais em inova��o, por exemplo, como deseja o governo.

O risco desse cen�rio � a industria nacional perder a oportunidade de crescer em tempos de economia aquecida. “Nos temos uma demanda interna em crescimento, mas n�o estamos sabendo aproveitar”. A proje��o da CNI � que o Produto Interno Bruto cres�a 3% e a ind�stria, apenas 2,3% em 2012.


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