O mercado dom�stico de c�mbio deve continuar travado pelas perspectivas de que a equipe econ�mica atua conjuntamente para impedir a valoriza��o do real. Uma mostra disso � a abertura do d�lar � vista em R$ 1,821, est�vel com rela��o ao fechamento de ontem, no balc�o. As mudan�as de regras cambiais e os leil�es de compra de d�lares do Banco Central (BC) tornaram o mercado previs�vel e v�m diminuindo o volume de neg�cios h� dias. Assim, mais do que nunca, os investidores ficar�o de olho no notici�rio, esperando que alguma novidade possa abrir oportunidade para neg�cios.
Internamente, o destaque do dia � a divulga��o do fluxo cambial referente � semana at� 16 de mar�o. Em mar�o, at� o dia 9, havia entrada l�quida de US$ 5,108 bilh�es e no ano, o saldo era positivo em US$ 18,095 bilh�es, sendo que US$ 10,585 bilh�es ingressaram pela via financeira e US$ 7,510 bilh�es pelo segmento comercial. Isso, para alguns analistas n�o justificaria a agressividade das interven��es da equipe econ�mica.
L� fora, os mercados at� que tentaram se recuperar do des�nimo de ontem provocado pelos sinais de desaquecimento na China, por�m esmoreceram. As principais bolsas come�aram a manh� em alta, mas faltou uma novidade realmente forte para sustentar a recupera��o e os �ndices perderam f�lego. No mercado de moedas, o d�lar tamb�m tenta avan�ar, mas sem grande �mpeto. E os investidores est�o buscando sinais para sustentar as �ltimas apostas na recupera��o dos EUA.
Na Europa, a ata da �ltima reuni�o do comit� de pol�tica monet�ria do Banco da Inglaterra levantou preocupa��es pois dois membros pediram mais est�mulos � economia do Reino Unido.