O economista-chefe da Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, atribuiu o aumento das expectativas dos bancos em rela��o � infla��o para 2013 �s dificuldades para a converg�ncia � meta de 4,5%. Na divulga��o desta quarta-feira da Pesquisa Febraban de Proje��es Macroecon�micas e Expectativas de Mercado, realizada entre os dias 15 e 20 de mar�o com 31 institui��es, os analistas elevaram sua proje��o de infla��o para 2013 para 5,5%, ante 5,1% na �ltima pesquisa, de janeiro.
Sardenberg foi inicialmente evasivo ao ser questionado se o aumento das expectativas estaria relacionado � sinaliza��o dada pelo Banco Central (BC) na mais recente ata do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), de que vai baixar os juros a 9% ao ano e mant�-los nesse patamar por algum tempo. Mas acabou por admitir que, "para que houvesse converg�ncia em rela��o � meta de infla��o, de 4,5%, ter�amos, sim, que pensar em uma Selic mais alta, ou em uma pol�tica fiscal mais agressiva, aumentando bastante o super�vit prim�rio, ou em um cen�rio externo bem pior e deflacion�rio. Na aus�ncia desses fatores ou de uma combina��o deles, fica dif�cil imaginar a converg�ncia aos 4,5%", disse.
Mesmo assim, refor�ou que o mercado trabalha com expectativas de retomada da atividade econ�mica, pre�os de commodities em torno do atual patamar, eventualmente mais baixo que isso, e um juro real mais baixo que a taxa neutra".
Segundo a pesquisa, os analistas esperam que a Selic encerre o ano de 2012 em 9% ao ano e, em 2013, em 9,75%. "Dadas as condi��es atuais, o mercado imagina que a infla��o n�o cairia muito em rela��o ao atual patamar", afirmou. Para este ano, os bancos esperam uma infla��o de 5,3%.