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Estado de Minas

Desemprego cair� s� quando economia se reaquecer


postado em 22/03/2012 12:45

O ligeiro aumento na taxa de desemprego na passagem de janeiro para fevereiro j� era esperado, pelo movimento de dispensa de trabalhadores tempor�rios, segundo Cimar Azeredo, gerente da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). No per�odo, a taxa de desocupa��o da Popula��o Economicamente Ativa (PEA) passou de 5 5% para 5,7%. "Fevereiro � um m�s em que h� continua��o da dispensa de tempor�rios, dando continuidade ao movimento de janeiro", frisou Azeredo.

O gerente do IBGE ressalta que, embora a taxa esteja em patamares m�nimos para os meses de janeiro e fevereiro, o desemprego s� deve come�ar a cair novamente quando a economia voltar a ficar aquecida. "A economia ainda n�o est� aquecida para voltar a gerar postos de trabalho e absorver essa popula��o desocupada. A taxa vai cair quando a economia se aquecer de novo. Segundo a s�rie hist�rica da pesquisa, esse processo pode se dar no primeiro ou no segundo trimestre do ano", disse.

Azeredo lembra que a inflex�o na taxa de desocupa��o tem acontecido nos meses de abril ou maio, mas em condi��es normais. "Se houver crise, pode atrasar (a inflex�o da taxa), ou pode acontecer algo na ind�stria ou no com�rcio que pode antecipar esse processo", contou.

No entanto, o pesquisador n�o descarta um novo aumento na desocupa��o em mar�o, como reflexo das dispensas de trabalhadores tempor�rios ap�s o carnaval e o fim do ver�o. "Ainda pode acontecer mais dispensas em mar�o, em fun��o de o carnaval ter acontecido no fim de fevereiro", explicou.

Sal�rio m�nimo

O aumento de 14% do sal�rio m�nimo em janeiro ajudou a turbinar a renda m�dia do trabalhador, que atingiu n�vel recorde em fevereiro: R$ 1.699,70. Em S�o Paulo, o rendimento m�dios dos ocupados foi ainda maior, de R$ 1.813,10. "Foi a primeira vez que a renda na regi�o metropolitana de S�o Paulo ultrapassou a barreira dos R$ 1.800", notou Cimar Azeredo, gerente da Coordena��o de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em S�o Paulo, o rendimento dos ocupados subiu 5,4% em rela��o a fevereiro de 2011 e 2,6% ante janeiro de 2012. No Pa�s, o aumento da renda m�dia do trabalhador foi de 4,4% em rela��o a fevereiro do ano passado. Na compara��o com janeiro, houve alta de 1,2%. O impacto do sal�rio m�nimo j� havia sido sentido no m�s anterior, mas voltou a aparecer em fevereiro.

"O aumento tem explica��o tamb�m na dispensa dos trabalhadores tempor�rios no in�cio do ano, que normalmente ganham menos e puxam a m�dia para baixo. Ent�o, com a sa�da deles, a renda tende a ficar mais alta mesmo", explicou Azeredo. "Entre as categorias que perceberam os maiores aumentos est�o as que est�o mais indexadas ao m�nimo, como com�rcio e empregados dom�sticos."

A renda do trabalhador pode voltar a apresentar novas altas nas pr�ximas leituras, j� que o impacto do aumento do m�nimo costuma chegar com defasagem de um ou dois meses entre os trabalhadores sem carteira assinada. "Os empregados com carteira recebem o reajuste logo que entra em vigor. J� os que s�o informais dependem da negocia��o com o empregador. O aumento chega, mas defasado", afirmou o gerente do IBGE.


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