O temor de um pouso for�ado na China e as incertezas sobre o estado de sa�de da zona do euro pressionam os mercados acion�rios dos Estados Unidos nesta sexta-feira que, apesar de abrirem em alta, n�o sustentaram a dire��o nos primeiros momentos de negocia��o. �s 10h41, Dow Jones e Nasdaq caiam 0,17% e 0,15%, respectivamente.
O economista-chefe da consultoria Rockwell Global Partners, Peter Cardillo, acredita, no entanto, que a tend�ncia das bolsas segue sendo de alta, com base na melhora da atividade econ�mica americana e apesar da desacelera��o chinesa. Para ele, os temores do mercado em rela��o � China s�o exagerados. "Cremos que a China n�o ter� um pouso for�ado e vemos o pa�s mudando para uma economia mais voltada ao consumo interno do que a exporta��es. J� a Europa dever� enfrentar uma recess�o gerenci�vel", comentou � Ag�ncia Estado.
O que pode ajudar um pouco no humor do investidor hoje s�o os dados de vendas de moradias novas em fevereiro. A expectativa � de que o indicador mostre aumento de 1,2%, para 325 mil na taxa anualizada. Em janeiro houve queda de 0,9% nas vendas de moradias novas, para 321 mil. Outros n�meros que sa�ram esta semana mostram que o mercado imobili�rio n�o tem acompanhado o ritmo da melhora de outros indicadores.
O presidente do Federal Reserve de St.Louis, James Bullard, que n�o � membro votante do Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em ingl�s), disse hoje, em Hong Kong, que a economia americana n�o precisa de mais de est�mulos. "A pol�tica super relaxada tem sido apropriada at� agora, mas n�o ser� sempre apropriada."
Ainda na agenda do dia, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, faz discurso, �s 14h45, em Washington, sobre os banco centrais antes e depois da crise. Tamb�m hoje se encerra o prazo para indica��o dos nomes para a presid�ncia no Banco Mundial, no lugar de Robert Zoellick. Um dos nomes cogitados seria o do economista colombiano Jos� Ant�nio Ocampo. At� hoje, no entanto, o cargo s� foi ocupado por americanos, enquanto a cadeira principal no Fundo Monet�rio Internacional (FMI) sempre foi ocupada por europeus. Mas cresce a cada dia a press�o dos emergentes para que essa tradi��o seja quebrada e a escolha seja feita com base no m�rito.