Ap�s abrir a sess�o alinhado � leve alta no exterior, o d�lar perdeu for�a e passou a cair discretamente ante o real ainda pela manh�. Al�m de ingresso pontual de recursos via exporta��o, houve antecipa��o de expectativas de novas entradas para investimento direto no Pa�s. Mesmo assim, o volume de neg�cios manteve-se relativamente pequeno, refletindo um mercado "engessado", segundo o gerente da mesa de derivativos de um banco.
O Banco Central comprou aproximadamente US$ 2,057 bilh�es no mercado futuro, nesta ter�a-feira, por meio de contratos de swap cambial reverso com dois vencimentos no curto prazo (em junho e julho deste ano), em que a autoridade monet�ria tamb�m se comprometeu a pagar uma taxa de juros predeterminada ao investidor participante da opera��o. Esta opera��o, no entanto, serviu para rolar integralmente um vencimento nesse montante desses contratos, n�o interferindo diretamente na forma��o de pre�o do d�lar � vista. Embora n�o tenha sido feito leil�o de compra � vista, o recuo da moeda norte-americana foi limitado pela certeza dos agentes financeiros de que o Banco Central e o governo n�o permitir�o que o d�lar ceda abaixo de R$ 1,80.
A mesma fonte citada acima explicou que o fluxo positivo pressionou o d�lar para baixo, mas a proximidade do pre�o � vista do patamar de R$ 1,80 tamb�m restringe o movimento de queda. "Se o mercado n�o vislumbra o d�lar abaixo de R$ 1,80 e h� possibilidade de an�ncio de medidas a qualquer momento, essas expectativas limitam a volatilidade e, por tabela, reduzem a liquidez", concluiu.
A perspectiva de um IED favor�vel ao Pa�s no curto prazo foi gerada pelo an�ncio, na segunda-feira, de um investimento inicial de US$ 2 bilh�es da empresa dos Emirados �rabes, Mubadala, no grupo brasileiro EBX. Al�m disso, a sexta edi��o do "Monitor da Percep��o Internacional do Brasil", divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), afirma que o Brasil deve ficar entre os tr�s pa�ses que receber�o os maiores volumes de investimentos estrangeiros diretos (IED) nos pr�ximos 12 meses. Essa foi a op��o com maior porcentual de respostas a essa pergunta, segundo o Instituto.
No leil�o de swap reverso, o Banco Central vendeu 41.200 contratos. Treze mil contratos t�m vencimento em 1/6/2012 e foram vendidos com cota��o m�xima de 99,9084, taxa nominal de 0,5599% e taxa linear de 0,550%, num total financeiro de US$ 649,4 milh�es. Outros 28.200 contratos com vencimento em 2/7/2012 tiveram cota��o m�xima de 99,8408, taxa nominal de 0,6383% e linear de 0,6310%, com valor financeiro de US$ 1,407 bilh�o.