
Or�ada em R$ 10,4 milh�es, a pol�mica obra da Savassi completou um ano, no domingo, com n�meros nada agrad�veis, segundo pesquisa divulgada nessa ter�a-feira pelo Sindicato dos Lojistas do Com�rcio de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), em parceria com a Federa��o do Com�rcio do Estado de Minas Gerais (Fecom�rcio-MG). O estudo apurou que 51 pontos de vendas da regi�o fecharam as portas desde o in�cio das interven��es, per�odo em que 65% dos empres�rios declararam queda de at� 70% nas vendas. A interven��o, que promete deixar a �rea com visual de Primeiro Mundo, deve ser conclu�da em maio. A partir da�, os empres�rios que suportaram o per�odo de vacas magras esperam o retorno dos clientes e das boas vendas.
A pesquisa das duas entidades n�o levantou o n�mero de vagas extintas na �rea nos �ltimos 12 meses, mas o presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, estima que em torno de 350 funcion�rios perderam seus empregos. S� a livraria Caf� Travessa, fechada h� duas semanas, contava com 25 funcion�rios. O encerramento das atividades atingiu empresas de v�rios portes, desde o pequeno Bar Coiote, na Alagoas, � gigante Ponto Frio, na Avenida Get�lio Vargas.
V�rios motivos levaram ao fechamento das 51 lojas. A queda nas vendas � a principal causa: 40% dos entrevistados que mant�m o com�rcio aberto responderam que o preju�zo nos �ltimos 12 meses varia de 20% a 50%. Outro entrave que levou ao fim dos 51 pontos de vendas � o elevado reajuste dos alugu�is.
"Empres�rios n�o aguentaram e encerraram os neg�cios. Aqueles que continuam funcionando, al�m de ainda sofrerem com queda nas vendas, agora enfrentam o aumento dos valores dos contratos de aluguel. Recebemos informa��es de que a valoriza��o do metro quadrado est� acima de 50%", lamenta Donato.

Os motivos da boa expectativa de melhoria de vendas a partir de maio s�o: ambiente agrad�vel (39%), chegada de novos clientes (30,5%), acessibilidade para as lojas (13,6%), cria��o de vagas para estacionamento (10,2%) e possibilidade de fechar as lojas em hor�rio posterior ao atual (6,8%). "A expectativa � de que as vendas cres�am com o fim da obra", clama Sebasti�o Sampaio, vendedor da �tica Ol�mpio.