Brasil e �ndia ser�o chamados a desempenhar papel central na agenda internacional, diz Dilma

Ao ser homenageada nesta quarta-feira com o t�tulo de doutora honoris causa da Universidade de Nova Delhi, na �ndia, a presidenta Dilma Rousseff disse ter a “certeza” de que indianos e brasileiros ser�o “chamados” a colaborar nos esfor�os internacionais para conter a crise econ�mica e buscar solu��es sobre o tema. Segundo ela, Brasil e �ndia t�m v�rios aspectos em comum – dos desafios �s conquistas.

“Tenho certeza de que Brasil e �ndia ser�o chamados a desempenhar cada vez mais um papel central na agenda internacional”, ressaltou a presidenta, lembrando que ser�o considerados os pesos das economias de ambos os pa�ses e as conquistas feitas nos �ltimos anos. “[Esse conjunto] refor�a a credibilidade [no contexto internacional].”

A presidenta chegou ontem (27) � �ndia, onde fica at� o dia 31. Ela participa da 4ª C�pula do Brics – bloco formado pelo Brasil, a R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul. Nas reuni�es estar�o presentes, al�m de Dilma, o primeiro-ministro da �ndia, Manmohan Singh, e os presidentes Jacob Zuma (�frica do Sul), Hu Jintao (China), e Dmitri Medvedev (R�ssia).

No discurso, Dilma destacou que a �ndia e o Brasil t�m v�rios aspectos comuns. Segundo ela, os dois pa�ses avan�aram nos aspectos econ�mico e social, mas ainda t�m pela frente os desafios de elevar a qualidade de vida da popula��o e combater a pobreza.

O Minist�rio das Rela��es Exteriores informou que o interc�mbio comercial entre o Brasil e a �ndia aumentou quase dez vezes nos �ltimos nove anos. O interc�mbio evoluiu de US$ 1 bilh�o, em 2003, para US$ 9,28 bilh�es em 2011.

O volume do com�rcio bilateral entre indianos e brasileiros cresceu 20% em compara��o com 2010. A �ndia passou ocupar a 11ª coloca��o entre os principais parceiros comerciais do Brasil.

Na comitiva presidencial est�o ministros e 110 empres�rios. A presidenta participar� ainda da Confer�ncia Empresarial Brasil–�ndia: Nova Fronteira para Oportunidades de Neg�cios, organizada por autoridades e oelo setor privado dos dois pa�ses.