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Estado de Minas

MMX aguarda licen�a para aumentar extra��o de ferro em Minas Gerais


postado em 29/03/2012 06:00 / atualizado em 29/03/2012 07:36

O Conselho Estadual de Pol�tica Ambiental de Minas Gerais (Copam) analisa na segunda-feira o pedido de licen�a de instala��o (LI) feito pela MMX Sudeste Minera��o, do empres�rio Eike Batista, para amplia��o da extra��o de min�rio de ferro da companhia na Serra Azul de Minas. A �rea � uma antiga e rica por��o mineral do Quadril�tero Ferr�fero, na Regi�o Central do estado. O presidente da mineradora, Guilherme Escalh�o, afirmou, ontem, durante confer�ncia para apresenta��o dos resultados de 2011 a analistas do mercado financeiro, que a empresa tem condi��es de iniciar as obras do novo complexo em abril, se aprovado o licenciamento.

A licen�a de instala��o compreende a constru��o de unidade de beneficiamento de min�rio, obras de infraestrutura (p�tios de produtos e res�duos), subesta��o de energia el�trica, linhas de transmiss�o de energia, terminal ferrovi�rio, mineroduto e correias transportadoras. Retirando o projeto do papel, a MMX passar� de uma produ��o anual de 8,7 milh�es de toneladas para o ritmo de 24 milh�es de toneladas por ano a partir de 2013. O financiamento do projeto n�o representa dificuldade para a companhia, segundo Escalh�o, uma vez que a empresa j� tem conversado com ag�ncias de cr�dito. "Tempos tempo suficiente para elaborar o processo de financiamento", disse o executivo.

Do or�amento total do projeto de expans�o de R$ 4 bilh�es, a MMX prev� o desembolso de R$ 1 bilh�o neste ano. A expectativa � de obter rapidamente a aprova��o do licenciamento. T�cnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel emitiram parecer favor�vel ao deferimento da LI com validade de quatro anos, desde que atendidas 19 condicionantes relacionadas � compensa��o ambiental. O parecer da Superintend�ncia Regional de Regulariza��o Ambiental – Central Metropolitana foi consolidado em 23 de fevereiro e encaminhado ao Copam.

Parte dos recursos destinados � compra de equipamentos foi or�ada pela mineradora. De acordo com Escalh�o, cerca de 15% do chamado Capex (sigla inglesa que define os gastos com o investimento) t�m pedidos inclu�dos em or�amento da MMX. Outros 5% a 6% est�o negociados.

Empresas t�m preju�zo de R$ 1 bi

Levantamento da consultora Econom�tica considerando a soma dos resultados financeiros do ano passado das empresas de capital aberto do Grupo EBX, de Eike Batista, indicou preju�zo de R$ 1,02 bilh�o. Em 2011, s� a OSX Brasil apurou lucro l�quido, de R$ 7,6 milh�es. A MMX Minera��o amargou resultado negativo de R$ 19,2 milh�es; a LLX Log�stica fechou o balan�o no vermelho em R$ 39,4 milh�es; a MPX Energia em R$ 408,6 milh�es negativos; a OGX Petr�leo, em R$ 482,2 milh�es; e a PortX, em R$ 78,9 milh�es.

Ainda conforme o estudo, o ano passado foi o pior para as empresas, tendo em vista o maior preju�zo que havia sido amargado de R$ 448 milh�es em 2010. O exerc�cio de 2007 foi o �nico em que as empresas tiveram balan�os no azul, com lucro somado de R$ 825,1 milh�es. Apesar dos resultados, a compra de 5,63% da EBX pelo fundo soberano de Abu Dhabi, um neg�cio de US$ 2 bi, fez Eike avan�ar duas posi��es no ranking de fortunas da Bloomberg. Eike � agora o 8º na lista atualizada pela ag�ncia.


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