Uma solu��o duradoura para os conflitos da S�ria e a pol�mica internacional sobre o programa nuclear iraniano devem ser baseada no di�logo, afirmou o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh, na declara��o final da IV Reuni�o de C�pula dos Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul), celebrada em Nova D�lhi.
"Concordamos que uma solu��o duradoura para S�ria e Ir� s� pode ser alcan�ada por meio do di�logo", afirmou Singh em nome dos presidentes das pot�ncias emergentes.
No caso da S�ria, os cinco pa�ses pedem no comunicado final do encontro "o fim imediato da viol�ncia e das viola��es dos direitos humanos" e a promo��o do di�logo que "reflita as aspira��es leg�timas de todos os setores da sociedade s�ria", assim como o respeito de sua "independ�ncia, integridade territorial e soberania".
"Nosso objetivo � facilitar um processo pol�tico inclusivo liderado pelos s�rios", afirma o texto, no qual os Brics manifestam apoio aos esfor�os conjuntos da ONU e da Liga �rabe com este objetivo.
"Estimulamos o governo s�rio e a todos os setores da sociedade s�ria que demonstrem desejo pol�tico de iniciar um processo assim, o �nico que pode criar um novo entorno para a paz", afirma o comunicado.
Sobre o Ir�, os Brics afirmam que n�o � poss�vel permitir uma escalada do conflito, pois as "consequ�ncias desastrosas" n�o beneficiariam ningu�m.
No campo econ�mico, os Brics n�o fecharam acordo sobre o apoio a um candidato para presidir o Banco Mundial.
No comunicado final, os cinco pa�ses se limitaram a saudar as candidaturas do "mundo em desenvolvimento", mas reiteraram que a escolha dos chefes do Banco Mundial e do Fundo Monet�rio Internacional deve acontecer com base nos m�ritos dos aspirantes.
Tr�s candidatos disputam a sucess�o do americano Robert Zoellick � frente do Banco Mundial: a ministra das Finan�as da Nig�ria, Ngozi Okonjo-Iweala, o m�dico e antrop�logo americano de origem coreana Jim Yong Kim, presidente de Dartmouth College, e o colombiano Jos� Antonio Ocampo, professor na Universidade de Columbia.