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Estado de Minas

Diretor do BC diz que gasolina j� � cara no Brasil


postado em 29/03/2012 14:25

A despeito do elevado patamar do pre�o do petr�leo no momento, o chefe do departamento econ�mico do Banco Central, Carlos Hamilton Ara�jo, manteve a previs�o de que os pre�os da gasolina n�o devem subir no Brasil em 2012. Mais que disso: argumentou que a gasolina j� �, no atual pre�o, 50% mais cara que nos Estados Unidos, durante a apresenta��o do Relat�rio Trimestral de Infla��o. Para ele, o aumento do pre�o do petr�leo � um risco para a retomada da economia dos EUA.

"Se fala muito em diverg�ncia de pre�o da gasolina no Brasil e no resto do mundo. Mas se levarmos em conta que um gal�o de gasolina custa em torno de US$ 4 nos EUA e que o pre�o do litro est� em torno de R$ 2,70 e R$ 2,80 no Brasil, o gal�o no Brasil custaria cerca de US$ 6. Ou seja, cerca de 50% mais caro que o praticado nos Estados Unidos", disse Hamilton.

A defesa do diretor do BC veio logo ap�s a afirma��o de que a institui��o espera reajuste zero da gasolina nas bombas em 2012. A expectativa da casa � diferente da observada em alguns setores do mercado e at� na Petrobras de que � necess�rio elevar os pre�os. A presidente da petrol�fera, Maria das Gra�as Foster, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, defendeu o aumento dos pre�os h� algumas semanas. Nos �ltimos anos, o governo tem segurado o pre�o nas bombas para ajudar o BC no combate � infla��o.

Apesar de considerar que a infla��o em 2012 converge para o centro da meta perseguida, de 4,5%, ele admitiu que "n�o h� apenas not�cias boas a esse respeito", ap�s apresentar alguns quadros com a desacelera��o da infla��o passada no atacado. "A redu��o da infla��o dos itens comercializ�veis � um destaque positivo. Entretanto, na infla��o de n�o comercializ�veis h� uma grande resist�ncia na queda, especialmente nos servi�os", disse. Nos �ltimos 12 meses, por exemplo, a infla��o de servi�os acumula alta de 8,1%, muito acima do centro da meta de infla��o, de 4,5%.

Outro ponto de aten��o para o diretor do BC � a evolu��o recente dos sal�rios, que t�m apresentado ganho real acima da infla��o. "A gente tamb�m observa que os sal�rios continuam crescendo com taxas bem elevadas no in�cio deste ano", disse.

Na entrevista, Hamilton evitou responder com clareza se h� na ata do Copom e no relat�rio de infla��o alguma sinaliza��o de que a taxa Selic vai permanecer est�vel por um per�odo de 18 meses ap�s atingir o patamar ligeiramente acima do m�nimo hist�rico. "Em termos de sinaliza��o de policy, de mensagem de pol�tica, de possibilidades que se abrem, como voc�s j� escreveram, o BC foi bastante transparente." Ele citou parte de um documento distribu�do aos jornalistas, a qual afirma que o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) "atribui elevada probabilidade � concretiza��o de um cen�rio em que se contempla a taxa Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos m�nimos hist�ricos, e nesses patamares se estabilizando".

Ao ser questionado sobre a possibilidade de a taxa Selic atingir o patamar de ligeiramente acima do m�nimo hist�rico, o diretor disse que � preciso aguardar a pr�xima reuni�o do Copom, em 17 e 18 de abril.


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