A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje, em semin�rio para cerca de 300 empres�rios brasileiros e indianos, que os pa�ses que integram os Brics - Brasil, �ndia, R�ssia, China e �frica do Sul - onde est� concentrado o principal crescimento da economia do mundo, precisam levar "uma forte mensagem de coes�o pol�tica" para a reuni�o de c�pula do G-20, em junho, no M�xico.
Segundo a presidente, os pa�ses emergentes e particularmente Brasil e �ndia, devem usar a oportunidade para criticar as pol�ticas expansionistas dos pa�ses ricos e exigir deles que "tomem medidas efetivas para garantir a retomada da economia mundial".
No discurso, Dilma voltou a pedir a reforma nos organismos internacionais de cr�dito, como Banco Mundial (Bird) e Fundo Monet�rio Internacional (FMI), com o aumento da participa��o dos emergentes em suas decis�es, e no Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), que, segundo ela � "carente de legitimidade e efic�cia".
Para a presidente, Brasil e �ndia t�m "s�lidas credenciais para lutar contra os efeitos das pol�ticas monet�rias expansionistas do
Dilma acrescentou que, embora a crise n�o tenha sido criada pelos pa�ses em desenvolvimento, os emergentes sofreram com o efeito dela, "tendo as nossas economias sofrido processo de desacelera��o econ�mica derivada deste cen�rio internacional".
Depois de ressaltar o "enorme e inquestion�vel potencial" de perspectivas de amplia��o dos neg�cios entre Brasil e �ndia, que deve crescer de US$ 9,2 bilh�es de hoje, para US$ 15 bilh�es at� 2015, Dilma lembrou que os dois pa�ses asseguraram seus crescimentos com amplia��o do mercado interno.
A presidente desafiou os empres�rios, afirmando que apesar de o crescimento do com�rcio entre os dois pa�ses ter sido de 20%, de 2010 para 2011,ainda � muito pouco, diante do potencial. O com�rcio hoje, lembrou, est� muito concentrado em petr�leo e seus derivados e "precisa diversificar". Dilma endossou as palavras do ministro de Com�rcio indiano, Sharma Annad, de que este � o s�culo dos Brics.