
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que as novas medidas do Plano Brasil Maior v�o fortalecer a economia brasileira, garantir crescimento sustentado e permitir que o Pa�s enfrente problemas da economia internacional. A declara��o foi feita durante discurso na cerim�nia de an�ncio da segunda fase do Plano Brasil Maior, em cerim�nia no Pal�cio do Planalto, da qual participam tamb�m os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), al�m da presidente Dilma Rousseff.
Mantega disse que o Pa�s est� com m�dia de crescimento de 4% do PIB nos �ltimos anos e "podemos crescer 4,5% este ano". Segundo ele, os emergentes tamb�m ter�o redu��o do crescimento em 2012. "O PIB da China, da �ndia e da R�ssia vai diminuir", afirmou. "O Brasil ser� um dos poucos que vai crescer mais em 2012", completou. De acordo com o ministro, o Pa�s est� pr�ximo do pleno emprego, mesmo com crescimento mais moderado. Mantega disse ainda que "ao final deste ano, deveremos ter d�vida de 35 7% do PIB".
Mantega n�o apresentou medidas novas para combater a valoriza��o do real, mas deu um recado: mais importante que as medidas j� adotadas pelo governo para conter o "tsunami cambial", s�o as medidas que o governo ainda pode adotar. Segundo ele, as a��es sobre o c�mbio s�o de car�ter permanente. "Temos tomado medidas frequentes e continuaremos", afirmou.
Mantega argumentou que o c�mbio se tornou o principal instrumento de competitividade entre os pa�ses. "Todo mundo quer desvalorizar suas moedas para as suas mercadorias ficarem mais barata no mercado internacional", disse. Segundo ele, esta era uma pr�tica dos pa�ses asi�ticos, mas que passou a ser adotada por pa�ses avan�ados, como Estados Unidos e Jap�o, al�m dos pa�ses europeus. "O c�mbio � fundamental para ver se a mercadoria vai ser cara ou barata", disse.
Mantega citou medidas de desonera��o, como a redu��o dos encargos sobre folha de pagamento de alguns setores, bem como redu��es do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O ministro tamb�m disse que tributos para infraestrutura portu�ria e ferrovi�ria ser�o reduzidos. "Haver� ainda postrega��o do pagamento de PIS e Cofins para ind�strias afetadas pela crise", completou.
De acordo com Mantega, o pacote traz as j� esperadas medidas de defesa comercial, bem como a��es para baratear o cr�dito aos exportadores. Tamb�m foram inclu�dos os prometidos incentivos ao setor de telecomunica��es, sobretudo � ind�stria de semicondutores. O governo tamb�m ir� reeditar o programa "Um computador por aluno".
Dentro das medidas credit�cias, o Programa de Sustenta��o dos Investimentos (PSI) ter� um aumento no volume de recursos dispon�veis para financiamentos, com redu��o nas taxas de juros e com prazos e coberturas maiores.
"Finalmente, o novo Regime Automotivo vai estimular investimentos das montadoras no Brasil. Ser�o medidas no sentido de ampliar produ��o nacional, desenvolvendo tecnologia e engenharia no Brasil", afirmou Mantega.
O pacote inclui ainda uma amplia��o do leque de setores que ser�o beneficiados pelo mecanismo de compras governamentais, al�m de um apoio espec�fico para as institui��es que cuidam da aten��o oncol�gica.