Pa�ses do Brics avaliam sucess�o no Bird, diz Mantega

Os pa�ses que comp�em o Brics ainda n�o t�m uma posi��o conjunta sobre os candidatos ao cargo de presidente do Banco Mundial (Bird), informou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele falou com jornalistas ap�s se reunir com o candidato dos Estados Unidos para titular do �rg�o multilateral Jim Yong Kim, na sede do minist�rio em Bras�lia.

"Estamos trabalhando para que tenhamos um candidato", afirmou Mantega, acrescentando que o crit�rio de escolha dos Brics ser� por m�rito, e n�o pela nacionalidade do proponente. Segundo ele, o Brasil ainda n�o se definiu, pois precisar� trabalhar em uma posi��o comum com o bloco que representa Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul.

Mantega defendeu a continuidade das reformas no Banco Mundial e avaliou que as mudan�as que foram feitas at� agora no organismo foram "t�midas" e n�o deram representatividade aos pa�ses emergentes.

Segundo o ministro, at� o fim da semana que vem, o Brasil dever� apresentar sua posi��o em rela��o ao tema. Mantega disse que gostaria de conversar com os outros dois candidatos - a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala e o colombiano Jose Antonio Ocampo -, mas ressaltou que o tempo � escasso. Ele citou ainda que os tr�s interessados no cargo ser�o sabatinados pela diretoria do Banco Mundial na pr�xima segunda-feira

Avalia��o do curr�culo

Para Mantega, o candidato americano possui �timas refer�ncias para ocupar o cargo. "Tivemos uma reuni�o com o candidato, que est� concorrendo pelos EUA. Ele � m�dico, reitor de uma excelente universidade e tem viv�ncia com as quest�es dos pa�ses pobres, emergentes, com menor desenvolvimento", declarou.

Ele destacou que Jim, sul-coreano e naturalizado norte-americano viveu 15 anos no Peru e n�o resta d�vida de que possui um curr�culo excepcional. Apesar disso, Mantega enfatizou estar comprometido com a escolha por m�rito e n�o por quest�es geogr�ficas para o apoio � candidatura ao cargo.

De acordo com o ministro, o candidato se comprometeu com a continua��o das reformas do organismo multilateral. A expectativa � que as mudan�as signifiquem uma quantidade maior de cotas para os pa�ses emergentes.