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Estado de Minas

Juro futuro cede em rea��o ao n�vel de emprego nos EUA


postado em 09/04/2012 18:27

Os investidores em juros futuros dedicaram a segunda-feira a retirar pr�mios das taxas e corrigir os pre�os ap�s o fraco relat�rio do mercado de trabalho nos Estados Unidos, conhecido na sexta-feira, quando o mercado brasileiro fechou devido ao feriado da Semana Santa. Com isso, as taxas curtas e, principalmente, as longas registraram queda consider�vel em rea��o ao movimento j� visto nos Treasuries na sexta-feira e que teve continuidade nesta segunda-feira.

Internamente, a revis�o da estimativa do mercado para o IPCA em 2012, de 5,27% para 5,06%, na pesquisa Focus, foi apenas "matem�tica", devido � desacelera��o da infla��o oficial em mar�o. O IGP-DI e o IPC-S, por sua vez, ficaram em linha com as expectativas.

Assim, ao t�rmino da negocia��o normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (206.190 contratos) estava em 8,71%, de 8,73% na quinta-feira. O DI janeiro de 2014, com giro de 219.930 contratos, indicava 9,18%, de 9,27% no ajuste anterior. Entre os vencimentos mais longos, o recuo dos pr�mios foi mais sens�vel. O DI janeiro de 2017 (80.625 contratos) ca�a para 10,37%, de 10,54% na quinta-feira, enquanto o DI janeiro de 2021 (1.755 contratos) cedia a 10,82%, de 10,98%. Esse trecho da curva espelhava o movimento do T-note de 10 anos, que marcava 2,038%, de 2,178% na quinta-feira.

O dado de trabalho nos EUA mostrou que a recupera��o econ�mica da maior economia do mundo prossegue, mas em ritmo lento. Segundo o relat�rio do mercado de trabalho (payroll) divulgado na sexta-feira, apenas 120 mil vagas foram criadas na economia do pa�s em mar�o. O dado corroborou o compromisso sinalizado pelo Federal Reserve de manter a taxa de juros baixa nos EUA at� o fim de 2014. Al�m disso, o n�mero bem abaixo das 203 mil vagas esperadas suscitou an�lises de que as chances de o Federal Reserve adotar uma terceira rodada de afrouxamento quantitativo (QE3, na sigla em ingl�s) cresceram.

Por aqui, o movimento de corte de juros nos bancos p�blicos, apesar de trazer alguma apreens�o em rela��o aos impactos deste est�mulo para a infla��o, tamb�m mostra a disposi��o do governo em estimular o crescimento econ�mico. Nesta segunda-feira, a Caixa Econ�mica Federal anunciou um corte nos juros nas linhas de cr�dito para pessoa f�sica e micro e pequenas empresas. No cheque especial, por exemplo, a taxa baixou 67%, para at� 1,35% ao m�s. No financiamento de ve�culos, caiu para 0,98% ao m�s. Nas linhas em que os juros ficaram menores, o banco espera liberar R$ 71 bilh�es entre abril e dezembro. Na semana passada, o Banco do Brasil j� havia tomado a mesma atitude.

No campo inflacion�rio, o IGP-DI subiu 0,56% em mar�o, ap�s alta de 0,07% em fevereiro. O resultado ficou pr�ximo da mediana de 0,51% esperada pelo mercado, conforme pesquisa do AE Proje��es. A infla��o apurada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para alta de 0,58% na primeira quadrissemana de abril, ante 0,60% na medi��o anterior.


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