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Estado de Minas

Petrobras e Repsol defendem seus neg�cios na Argentina


postado em 09/04/2012 19:41

A Petrobras e a hispano-argentina Repsol-YPF negociam esta semana com o governo argentino a defesa de seus neg�cios, acusadas de n�o fazer investimentos, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais e empresariais.

O ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, receber� na ter�a-feira diretores da Petrobras e autoridades de Neuqy�n, prov�ncia que acaba de cancelar uma �rea de explora��o.

"Cumprimos os planos de investimentos em torno dos 10 bilh�es de d�lares no �ltimo tri�nio", disse � AFP em Buenos Aires uma fonte da companhia brasileira que pediu para n�o ser identificada.

O presidente da Repsol-YPF, Antonio Brufau, que est� em Buenos Aires, "formalizou pedidos de audi�ncia com as autoridades com o objetivo de continuar o di�logo com o governo".

A Repsol-YPF, a maior empresa da Argentina, controlada por acionistas espanh�is (57%), perdeu nas �ltimas semanas 13 �reas de concess�o para explorar hidrocarbonetos nas prov�ncias de Mendoza (oeste), Santa Cruz (sul), Chubut (sul), Salta (norte), Rio Negro (sul) e Neuqu�n (sudoeste).

Vers�es da imprensa local afirmam que � iminente um an�ncio da presidente Cristina Kirchner no sentido de estabelecer algum tipo de interven��o estatal na companhia privatizada nos anos 1990.

"Em breve, a decis�o do governo ser� comprar uma quantidade de a��es e controlar a YPF", comentou � AFP Federico Bernal, analista do setor de petr�leo e autor do livro "Petr�leo, Estado e soberania".

As a��es da YPF ca�ram nesta segunda-feira na Bolsa de Buenos Aires (-2%), assim como as da Petrobras (-4,7%).

Kirchner e as prov�ncias criticam a Repsol-YPF por n�o ter feito investimentos, o que levou ao aumento das importa��es de hidrocarbonetos que superaram os 9 bilh�es de d�lares em 2011, reduzindo o super�vit comercial de forma importante.

A Repsol-YPF rejeitou o argumento oficial e reiterou que concretizar� "os investimentos mais importantes que esta companhia realizou em sua hist�ria".

"H� uma previs�o de 15 bilh�es de pesos (3,4 bilh�es de d�lares) para este ano, compromisso que supera os mais de 13,3 bilh�es de pesos investidos durante 2011", completou a declara��o empresarial.

Por outro lado, um documento das prov�ncias petroleiras afirma que a empresa "reduziu em cerca de 30%-35% sua produ��o de petr�leo nos �ltimos anos e em mais de 40% a de g�s".

"Na �ltima d�cada, a queda da produ��o de petr�leo e g�s no pa�s foi de 18% e 11%?, respectivamente, por investimento insuficiente de algumas empresas", disseram as prov�ncias.

A produ��o global de petr�leo na Argentina atingiu em 2011 os 796.000 barris di�rios, quase sem mudan�a em rela��o a 2009 e 2010.

"O cancelamento das concess�es para a Repsol (...) fazem prever um futuro com m�ltiplas op��es, desde a reestatiza��o at� a redistribui��o de licen�as a outras empresas", disse o especialista Gustavo Callejas, diretor do privado Instituto de Energia e Infraestrutura.

Repsol-YPF � o maior produtor de hidrocarbonetos e o maior contribuinte fiscal, al�m de ser l�der do mercado de combust�veis com 52% de refino.

Bernal, diretor do Centro Latino-Americano de Pesquisas Cient�ficas e T�cnicas (Clicet), lembrou que na ter�a-feira "Chubut vai licitar a primeira �rea retirada da Repsol-YPF, para empreender um esquema isto, ou seja, a participa��o da empresa estadual com algum ator privado".


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