O d�lar abriu em alta de 0,05%, a R$ 1,8210, mas a tend�ncia continua de queda. Ontem, o d�lar no balc�o fechou em R$ 1,820, no n�vel do piso informal. “N�o tenho d�vida de que o mercado est� chamando o Banco Central para a briga. A tend�ncia da moeda norte-americana continua sendo de baixa no mercado dom�stico. S� medidas realmente estruturais poderiam inverter esta tend�ncia. O restante � paliativo”, afirmou um operador, aguardando novas compras do BC, ante a �ltima no mercado � vista realizada no dia 3.
Hoje os investidores europeus retornaram do feriado ainda reagindo aos dados frustrantes do mercado de trabalho dos Estados Unidos em mar�o, aos dados de infla��o na China e, tamb�m, aos de com�rcio chineses (este �ltimo divulgado na madrugada). O tom de cautela prevalece com a Espanha tamb�m como fator de preocupa��o. O pa�s reafirmou o comprometimento com as medidas de austeridade, mas os agentes de mercado demonstram ceticismo sobre a execu��o dos cortes. Na �sia, a maioria das bolsas fechou em baixa, diante da decis�o do Banco do Jap�o (BoJ) de manter inalteradas tanto taxa de juro quanto medidas de relaxamento.
A Bolsa de Mil�o chegou a cair mais de 2% com temor de cont�gio pelos problemas financeiros da Espanha. A taxa de retorno aos investidores (yield) dos b�nus de 10 anos do pa�s atingiu nova m�xima ao bater 5,83%, n�vel mais elevado desde dezembro. Tamb�m no in�cio da manh�, o spread dos swaps de default de cr�dito (CDS) de cinco anos do pa�s subiram para 478 pontos-base, se aproximando do recorde de 487 pontos-base atingido em 23 de novembro do ano passado. Ontem, o governo da Espanha anunciou planos de corte de mais de 10 bilh�es de euros nas �reas de sa�de e educa��o, mas o mercado mostra ceticismo sobre a execu��o.