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Estado de Minas

Car�ncia de m�o de obra na constru��o civil movimenta Fiemg

Centro de forma��o profissional do Sistema Fiemg vai passar por expans�o. Objetivo � aumentar a oferta de m�o de obra


postado em 12/04/2012 06:00 / atualizado em 12/04/2012 07:18

A generalizada car�ncia de m�o de obra na constru��o civil est� mexendo com os empres�rios do setor e motivando investimentos em capacita��o. Tanto que o Sistema Fiemg vai ampliar e dar nova forma ao Centro de Forma��o Profissional Paulo de Tarso, do Servi�o Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que somente este ano deve formar cerca de 3 mil profissionais, n�mero acima da capacidade instalada. A constru��o da nova unidade est� prevista para ter in�cio no pr�ximo ano em uma �rea de cerca de 20 mil metros quadrados localizada no Bairro Gameleira, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte, a cerca de um quil�metro do local onde a escola funciona hoje.

Ainda em fase de estudo, o lan�amento do projeto da nova Paulo de Tarso est� previsto para ocorrer durante o Encontro Nacional da Ind�stria da Constru��o (Enic), que ser� realizado entre 27 e 29 de junho no Expominas como parte da programa��o da Feira Minascon/Construir Minas. Atualmente, a escola possui 14 salas de aula e sete laborat�rios. “Oferecemos curso de aprendizagem em el�trica predial, topografia, al�m de forma��o para tecn�logo em gest�o e controle de obras, entre outros”, pontua o diretor da Paulo de Tarso, Adriano Lopes de Farias.

Segundo Teodomiro Diniz Camargos, presidente da C�mara da Ind�stria da Constru��o Civil da Federa��o das Ind�strias de Minas Gerais (Fiemg), o projeto est� em fase de discuss�o junto aos sindicatos da cadeia produtiva. “Vamos ouvi-los para acertar qual ser� a programa��o da escola, os cursos oferecidos e infraestrutura de laborat�rios e salas de aula”, explica. Somente depois desse levantamento, ser� poss�vel avaliar os investimentos necess�rios para a constru��o, que vir�o do pr�prio Sistema Fiemg.

O custo elevado do quadro de funcion�rios – inflado pela concorr�ncia por profissionais qualificados – tornou-se ponto cr�tico para a constru��o civil, que esperava estar entre os 15 setores da ind�stria contemplados com a desonera��o da folha de pagamento anunciada na �ltima semana pelo governo federal. Atualmente, quase 51% do custo total de uma obra � proveniente da m�o de obra, percentual que foi de 47% em 2007. “Este � um setor que emprega muito e que acaba sendo altamente onerado pelos encargos. A retirada do imposto da folha como fez (o governo) agora para v�rios segmentos, seria muito importante”, afirmou Teodomiro durante evento de an�ncio da Minascon/Construir Minas.

Incentivos

As reivindica��es ainda incluem incentivos fiscais como o que foi concedido ao setor de cer�mica, que desde 28 de mar�o teve o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) reduzido de 7% para zero. Avan�os como este s�o fundamentais para valorizar a cadeia produtiva, que v� boa parte de sua ind�stria migrar para outras regi�es. “Minas � uma grande importadora de produtos de alto valor agregado principalmente de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, S�o Paulo e Esp�rito Santo”, afirma Teodomiro que ainda acrescenta: “O estado precisa olhar para dentro da cadeia produtiva da constru��o para agregar valor a esses produtos”. O cen�rio n�o deve impedir que o setor cres�a 5% este ano na compara��o com 2011, quando fechou com amplia��o de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB).   


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