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Estado de Minas

Entidades da sociedade civil lan�am GT para combater trabalho escravo


postado em 12/04/2012 16:47 / atualizado em 12/04/2012 17:13

O Instituto Ethos de Responsabilidade Social, a Rede Nossa S�o Paulo e o WWF Brasil apresentaram hoje na capital paulista uma agenda de compromissos e crit�rios para tornar a cadeia produtiva de carv�o vegetal sider�rgico mais sustent�vel. Na ocasi�o nove empresas assinaram o termo de compromisso para participar do trabalho. Outras 40 devem se incorporar ao documento ao longo do ano.

A iniciativa ser� conduzida pelo Grupo de Trabalho do Carv�o Sustent�vel, criado pelas organiza��es da sociedade civil, que definir� sua estrat�gia de atua��o a partir dos resultados da pesquisa Combate � Devasta��o e ao Trabalho Escravo na Produ��o do Ferro e do A�o, em fase de finaliza��o. Esse estudo, que ser� apresentado em duas semanas, teve a apresenta��o adiada para acr�scimo de dados.

Presente ao lan�amento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a competitividade da ind�stria deve ocorrer em bases sustent�veis, originadas no uso do carv�o vegetal a partir de floresta plantada. “N�o tem sentido queimar mata nativa para produ��o vegetal. Se conseguirmos estabelecer um processo de reflorestamento com competitividade, geramos emprego, acabamos com o trabalho escravo e fazemos com que se possa trabalhar com toda a cadeia de maneira sustent�vel”.

O vice-presidente do Instituto Ethos, Paulo Itacarambi, ressaltou que, em 2010, foram produzidos 15 milh�es de metros c�bicos de madeira para carv�o, segundo dados da Associa��o Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf). J� a Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE) indica a produ��o de 6,2 milh�es de toneladas de carv�o. “Para produzir essa quantidade, s�o necess�rios em m�dia 36 milh�es de metros c�bicos de madeira. Ent�o, tem 21 milh�es faltando e que, obviamente, v�m de floresta nativa”.

Segundo o vice-presidente, para resolver o problema e impedir a continuidade do desmatamento, h� tr�s alternativas: plantar floresta, fazer o manejo adequado ou diminuir a atividade. Itacarambi destacou que o melhor caminho � produzir florestas com manejo correto da produ��o, a partir de t�cnicas que gerem maior produtividade e ofere�am incentivos. “� necess�rio tamb�m dar condi��es decentes de trabalho nesse processo todo, na produ��o da madeira, do carv�o e na cadeia toda”.

Itacarambi explicou que o trabalho que levou � cria��o do GT come�ou na identifica��o do desmatamento ilegal e do trabalho escravo na cadeia do carv�o, seguido pela descoberta de onde esse produto � utilizado. “Com isso foi poss�vel estabelecer di�logo com as empresas envolvidas, cobrando a��es e posi��es quanto ao problema”, disse.

Entre os compromissos assumidos pelo GT est�o a defini��o de princ�pios e crit�rios para a produ��o sustent�vel de carv�o vegetal; a cria��o de protocolos para auditoria; a identifica��o do impacto ambiental causado pela cadeia; o estabelecimento de programa de fomento; a amplia��o da base florestal plantada e manejada para garantir abastecimento de carv�o vegetal sustent�vel at� 2020; e, finalmente, o acompanhamento da implementa��o de pol�ticas p�blicas no setor.


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