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Estado de Minas

Aumenta a diferen�a entre sal�rio de novos funcion�rios e demitidos de bancos do pa�s


postado em 12/04/2012 18:42

A diferen�a entre a remunera��o m�dia dos funcion�rios admitidos nos bancos do pa�s em 2011 e a dos que foram demitidos no per�odo aumentou para 40,87%. O dado consta da Pesquisa de Emprego Banc�rio, feita pela Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e o Departamento Intersindical de Estudos e Estat�sticas Socioecon�micas (Dieese).

De acordo com o levantamento, divulgado hoje, a m�dia salarial dos novos contratados ficou em R$ 2.430,57 no ano passado enquanto a dos que foram demitidos ficou em R$ 4.110,26. Em 2010, a diferen�a da m�dia salarial dos dois grupos era 37,6%. Nos demais setores da economia, segundo a pesquisa, a diferen�a � 7,1%.

Em 2011, os bancos criaram 23.599 novos postos de trabalho. A pesquisa foi feita com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Minist�rio do Trabalho e Emprego.

“Os dados demonstram o acirramento da estrat�gia esp�ria dos bancos de utilizar a rotatividade para reduzir a despesa de pessoal”, avaliou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro. “Os cinco maiores bancos registraram um lucro l�quido de R$ 50,7 bilh�es em 2011, n�mero 9,8% maior que o do ano anterior, e aumentaram a remunera��o de seus executivos. � uma situa��o absurda”, acrescentou.

De acordo com a Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban), o setor banc�rio registra uma das mais baixas taxas de rotatividade entre os v�rios segmentos da economia. Segundo a entidade, a rotatividade, por iniciativa do empregador, � algo em torno de 2%.

“Em rela��o ao sal�rio m�dio de um trabalhador que est� se desligando de uma institui��o financeira, observa-se que esse sempre ser� maior comparado ao daquele que est� ingressando, pois o mesmo j� cumpriu um plano de carreira dentro do banco, usufruindo de promo��es que resultaram em aumentos salariais”, alegou a entidade, em nota.

“� uma situa��o totalmente diferente da pessoa que est� chegando � institui��o, que tem uma cadeia de promo��es a seguir. Isso � uma pr�tica comum nas corpora��es de todos os segmentos da economia e n�o apenas ao setor banc�rio”, disse a Febraban.


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