O diret�rio do Banco Mundial recebeu nesta sexta-feira a ren�ncia do candidato colombiano Jos� Antonio Ocampo para a corrida pela presid�ncia do �rg�o multilateral, informou � AFP um dos diretores da entidade, o brasileiro Rog�rio Studart. Em sua declara��o, reproduzida pela imprensa colombiana, Ocampo anunciou que se retirava por considerar que o processo havia se tornado pol�tico e ofereceu seu apoio a outra candidata dos pa�ses em desenvolvimento, a ministra nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala.
"Sua declara��o � muito clara sobre suas raz�es", informou Studart em entrevista por telefone � AFP. "Nesse exerc�cio estou em clara desvantagem pela falta de apoio do governo de meu pa�s e a forma como isso trouxe obst�culos � acumula��o de apoios pol�ticos � minha candidatura", disse em sua declara��o Ocampo, ex-ministro das Finan�as.
Apesar disso, Ocampo afirmou que o processo serviu para criar o precedente de que "a elei��o do presidente do Banco Mundial tem que ser diferente", pois declarou que a mesma "est� se transformando em uma competi��o n�o baseada nos m�ritos dos candidatos, mas em um exerc�cio de car�ter pol�tico".
O favorito para ser o novo presidente do Banco Mundial durante os pr�ximos cinco anos � o americano Jim Yong-kim, que poder� ser eleito na pr�xima segunda-feira em uma reuni�o do diret�rio. Desde que anunciou sua candidatura h� duas semanas, Ocampo n�o conseguiu o apoio do subgrupo de pa�ses emergentes mais importantes, formado por Brasil, R�ssia, China, �ndia e �frica do Sul (Brics).
A R�ssia anunciou que ia apoiar Kim. Studart, que representa Brasil, Col�mbia, Rep�blica Dominicana, Equador, Haiti, Panam�, Filipinas, Suriname e Trinidade no diret�rio, limitou-se a afirmar: "o Brasil estava tentando conseguir um candidato comum para os Brics. Outro (pa�s) deu sua pr�pria postura".