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Estado de Minas

Com�rcio cria "banco" para ter empregados

Portal vai reunir vagas dispon�veis em lojas e perfis de profissionais para atenuar falta de m�o de obra no setor


postado em 14/04/2012 06:00 / atualizado em 14/04/2012 08:56

Era para ser amor � primeira vista. Mas eles nunca se encontram. De um lado o empregador que procura um profissional com o perfil para a vaga que tem dispon�vel, de outro trabalhadores que batem em portas e mais portas atr�s do t�o esperado cargo, e, mesmo com a taxa de desemprego sendo a mais baixa da hist�ria (5,1%), demoram muitas vezes meses para se encaixar por terem ido aos locais errados. Na tentativa de for�ar o cruzamento entre os “pombinhos”, a Fecom�rcio Minas lan�ou ontem um banco de empregos para disponibilizar oportunidades e curr�culos num mesmo espa�o, garantindo assim maior agilidade na contrata��o.

A ideia do site surgiu do banco para formandos do Senac. Como anualmente 220 mil novos profissionais s�o qualificados, a proposta � que eles terminassem os cursos j� encaixados no mercado de trabalho. E, por isso, � feita a conex�o com as quase 700 mil empresas representadas pela Fecom�rcio Minas. “Hoje falta m�o de obra em todos os lugares. Falta qualifica��o e nossa obriga��o � prepar�-los e fazer o encontro com as empresas”, afirma o presidente do Sistema Fecom�rcio Minas, L�zaro Luiz Gonzaga.

Basta a empresa acessar o site (www.bancodeempregos.org.br), fazer o seu cadastro e informar a vaga dispon�vel, sendo preciso atualizar o perfil constantemente. A oportunidade ficar� vis�vel para os profissionais que entrarem no site, podendo ser identificadas quais caracter�sticas s�o necess�rias e obrigat�rias para cada vaga. Assim, o trabalhador pode entrar em contato com a empresa escolhida, candidatando-se ao posto. O mesmo caminho pode ser feito pelos trabalhadores com seus curr�culos, ficando o perfil dispon�vel para que empresas o selecionem.

Gerente de loja, Renata Valentim entrevista candidata a uma vaga de emprego(foto: Marcos Vieira/EM/D.A/Press)
Gerente de loja, Renata Valentim entrevista candidata a uma vaga de emprego (foto: Marcos Vieira/EM/D.A/Press)
H� 15 dias, a gerente da loja Alphabeto, Renata Valentim, procura dois profissionais: um vendedor e outro auxiliar de loja. Mas ela deve demorar um pouco mais para bater o martelo. Apesar de os curr�culos chegarem aos montes, as caracter�sticas n�o se encaixam e, por isso, ela precisa analisar e entrevistar, em m�dia 10 pessoas para selecionar apenas uma. “� dif�cil encontrar algu�m que se enquadre nos hor�rios e na carga de trabalho de shopping. E quando achamos, a qualifica��o n�o � adequada”, afirma ela, que considera o banco uma ferramenta importante de apoio ao com�rcio.

Abrang�ncia Mas o site n�o � restrito � capital e regi�o metropolitana, cobrindo todo o estado. Segundo Gonzaga, esse fator supre a defici�ncia de meios de divulga��o em cidades do interior. Atualmente, na Grande BH, o Sistema Nacional de Emprego (Sine), em parceria com a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), presta servi�o semelhante. “O banco de empregos cria um link entre a pessoa que precisa trabalhar e aquele empregador que oferta uma vaga. Sua capilaridade � o ponto forte. Ele consegue fazer essa conex�o em outras cidades”, afirma o presidente da CDL-BH, Bruno Falci.

A �ltima pesquisa de emprego e desemprego divulgada pela Funda��o Jo�o Pinheiro, referente a fevereiro, mostra que o tempo m�dio para um profissional ser contratado � de 28 semanas (aproximadamente seis meses e meio). E a tend�ncia � que a nova ferramenta acelere esse processo nos segmentos de bens, servi�os e turismo. Al�m disso, pode resultar em maior rotatividade no mercado de trabalho, tendo em vista que aqueles perfis mais qualificados podem ser chamados para novas oportunidades.


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