Os EUA elogiaram, mas com cautela, a decis�o do banco central da China de ampliar a banda de negocia��o do yuan ante o d�lar. A Casa Branca afirmou neste s�bado que a a��o � uma medida positiva e que est� analisando atentamente suas implica��es.
"N�s temos pressionado os chineses a adotarem a��es adicionais para permitir a aprecia��o da sua moeda. Eles fizeram alguns progressos. Mas n�s gostar�amos de ver mais medidas", comentou o vice-conselheiro de seguran�a nacional dos EUA, Ben Rhodes, durante a Sexta C�pula das Am�ricas, que acontece em Cartagena das �ndias (Col�mbia). Segundo ele, os EUA v�o continuar pressionando para que o yuan se valorize para "um valor de mercado".
O Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em ingl�s) informou mais cedo que vai permitir que o yuan seja negociado em uma banda mais ampla em rela��o ao d�lar, a partir de segunda-feira. A �ltima vez que o banco central chin�s adotou uma medida como essa foi em maio de 2007. Segundo a institui��o, a faixa de negocia��o do yuan ante o d�lar vai passar de 0,5% para 1%, acima ou abaixo da taxa de refer�ncia di�ria.
Do come�o do ano at� agora, o yuan acumula desvaloriza��o de 0 14% em rela��o ao d�lar, mas tem alta de 8,3% desde junho de 2010, quando a China retirou o atrelamento da sua moeda � divisa norte-americana. No fim da tarde de sexta-feira, o d�lar estava cotado a 6,3030 yuans.
Em um comunicado divulgado no seu website, o PBOC disse que vai garantir uma flutua��o normal da taxa de c�mbio do yuan e manter a estabilidade b�sica da moeda em um n�vel razo�vel e balanceado. O banco central acrescentou que o spread para clientes banc�rios converterem d�lares ou yuans em uma conta corrente na parte continental do pa�s ser� elevado para 2% acima ou abaixo da paridade central, do n�vel atual de 1%.