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Estado de Minas

FMI est� preocupado com risco econ�mico ocidental com rela��o ao resto do mundo


postado em 17/04/2012 13:07

O Fundo Monet�rio Internacional (FMI) se mostrou preocupado nesta ter�a-feira com o crescimento das economias ocidentais em rela��o ao resto do mundo e demonstrou particular inseguran�a com rela��o � Europa, que ainda representa uma amea�a para o crescimento mundial, segundo o Fundo.

Em seu relat�rio semestral sobre a economia mundial, o FMI elevou suas previs�es de crescimento de 3,3% para 3,5% em 2012, o que representa uma desacelera��o com rela��o a 2011 (3,9%).

O organismo financeiro internacional pediu aos pa�ses ocidentais para que tomassem medidas para remediar seus problemas econ�micos e advertiu que os principais riscos dizem respeito a uma reca�da da zona do euro e uma eventual crise petroleira.

A melhora na previs�o de crescimento � um pouco mais otimista para os Estados Unidos, com 2,1% de crescimento em 2012, enquanto que para a zona do euro, o Fundo projeta um crescimento negativo, de -0,3% em m�dia (+0,6% na Alemanha e +0,5% na Fran�a). Para o Jap�o, a estimativa � de crescimento de 2,0% e para a China de 8,2%.

O FMI revisou muito ligeiramente para cima o crescimento para Am�rica Latina e Caribe em 2012 e o situou em 3,7%, em linha com um modesto avan�o a n�vel mundial.

"A recupera��o ser� an�mica nas grandes economias", que crescer�o 1,4%, contra 5,7% das economias emergentes, como China (8,2%), �ndia (7,3%) e Brasil (4,1%).


"As perspectivas da economia mundial voltaram a melhorar, lentamente, mas s�o ainda muito fr�geis. O crescimento real do PIB deve aumentar progressivamente em 2012 e 2013, ap�s a queda esperada para o primeiro trimestre de 2012", disse o FMI em suas previs�es econ�micas semestrais.

Estas previs�es partem da hip�tese de uma melhora cont�nua dos problemas da zona do euro e dos pre�os do petr�leo, relativamente est�veis em cerca de 110 d�lares o barril.

"Os dois riscos mais iminentes s�o um novo agravamento da crise da zona do euro e uma crescente incerteza geopol�tica, que poderia provocar um aumento brutal dos pre�os do petr�leo", disse o FMI.

No pior dos casos, o maior desses riscos poder� custar 2 pontos percentuais ao crescimento mundial, e o segundo, 1,25 ponto.

No cen�rio mais prov�vel, "prevemos que o crescimento ser� d�bil, em particular na Europa, e que o desemprego ser� elevado durante certo tempo", explicou o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard.

Na Europa, o problema est� principalmente nas press�es sobre os bancos. Segundo c�lculos do Fundo, a queda do lucro banc�rio nos pr�ximos anos impossibilitar� o n�vel de empr�stimos necess�rio para alimentar um crescimento forte.

Quanto aos Estados Unidos, o FMI advertiu contra obst�culos que ainda impedem a recupera��o de sua economia e pediu uma nova pol�tica or�ament�ria, que permita reduzir o endividamento Federal a m�dio prazo. O Fundo alertou tamb�m sobre a fragilidade do mercado imobili�rio.

Segundo o FMI, "a principal fonte de preocupa��o vem do fato de a economia mundial ser submetida a riscos maiores, que pesam sobre a confian�a dos consumidores e dos investidores, e da possibilidade de a recupera��o acontecer de maneira an�mica nas grandes economias".

O FMI pediu aos pa�ses ocidentais para que tomem as medidas que considerar necess�rias para remediar os problemas econ�micos, prioritariamente "avan�ando para finan�as p�blicas mais vi�veis" e "refor�ando os setores financeiros".

"A busca deve dirigir-se a reformas que ajudem no longo prazo, mas que n�o deprimam a demanda de curto prazo", disse Blanchard.


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