(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sem YPF, Repsol perder� lucratividade e ter� que mudar estrat�gia


postado em 17/04/2012 16:48

Treze anos depois de ter feito parceria com a argentina YPF, o grupo petroleiro espanhol Repsol ter� que revisar sua estrat�gia e resignar-se, de imediato, a perder uma quarta parte de seus ganhos com explora��o, dizem analistas.  decis�o do governo de Buenos Aires de expropriar a filial argentina "nos tem causado enorme tristeza", disse na ter�a-feira o presidente da Repsol, Antonio Brufau.

Contudo, disse o presidente, devido � solidez da posi��o financeira da Repsol, esta decis�o n�o afetar� seus planos de desenvolvimento nem sua estrat�gia em mat�ria de dividendos", afirmou. A perda da YPF "em termos de gera��o de caixa, n�o afeta nada", disse. De momento, contudo, as cifras mostram claramente o peso da filial argentina nas contas da Repsol.

Em 2011, a empresa representou 25,6% de seu resultado de explora��o, 21% do lucro l�quido e 33,7% de seus investimentos. "S�o cifras importantes, mas que podem ser superadas", insistiu Brufau, enfatizando a solidez do grupo e afirmando que ir� defender o respeito da seguran�a jur�dica das empresas a n�vel internacional.

De acordo com analistas de mercado, a Repsol deve de fato se recuperar com certa rapidez ap�s a perda da filial. "A verdadeira import�ncia da YPF para a Repsol era de longo prazo, com o dep�sito estrat�gico de Vaca Muerta, que era muito interessante", disse Soledad Pell�n, analista da IG Markets. "A Repsol est� agora sem essa fatia do bolo que contava para o futuro", completa.


A Repsol YPF havia estimado no in�cio de fevereiro que essa jazida, descoberta em 2011, continha o equivalente a 22,8 bilh�es de barris de petr�leo. No final do ano passado, o grupo classificou a descoberta como "a maior de sua hist�ria". "O principal problema para a Repsol a partir de agora ser� a reposi��o das reservas", disseram analistas da Bankinter em nota.

A regi�o de Vaca Muerta foi avaliada pela Repsol em 13,7 bilh�es de euros. "O grupo deve agora deixar de pensar na Argentina, de investir na Argentina, e ter� que pensar em um lit�gio que ser� evidentemente �rduo e longo", considera Virgina P�rez, da corretora Tressis sobre a inten��o da Repsol de cobrar mais de 10 bilh�es de d�lares em indeniza��es.

De fato, a "Repsol j� est� se preparando para o futuro, para o novo plano de investimentos realizado por seu novo plano de neg�cios que ser� apresentado na pr�xima junta de acionistas", anunciou Brufau. Agora, "a companhia tem que seguir seu caminho, s�o muitos os pa�ses onde a empresa est� investindo", disse P�rez, precisando que "Angola e Alasca s�o os pa�ses onde a empresa est� concentrando sua explora��es". Para ela, o fim do neg�cio na Argentina pode at� ter seu lado positivo, se for considerado que o grupo n�o sofrer� mais com os riscos regulat�rios que sofria no pa�s, que sempre penalizava o grupo", afirma.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)