Apesar de considerar "positivo" o novo corte na taxa b�sica de juros (Selic), a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) acredita que h� espa�o para novas redu��es. "O Brasil continua com uma das maiores taxas de juros do mundo. Em 2011, o Tesouro desembolsou R$ 236,6 bilh�es para pagar os juros da d�vida p�blica, o que � o maior programa de transfer�ncia de renda do governo, beneficiando os mais ricos", destacou o presidente da confedera��o, Carlos Cordeiro.
A redu��o de 0,75 ponto percentual anunciada nessa quinta-feira (19) pelo Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central (Copom) deixou a Selic em 9% ao ano. Cordeiro defendeu ainda que os bancos sigam o movimento da Selic e diminuam as taxas cobradas pelos empr�stimos. "Continuamos com um spread muito acima da m�dia internacional. A queda nos juros n�o pode ser apenas perfumaria, � preciso que os bancos reduzam de fato o spread e os juros".