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Estado de Minas

Pol�cia Federal faz opera��o pente-fino nos aeroportos do pa�s


postado em 19/04/2012 06:00 / atualizado em 19/04/2012 07:13

Bras�lia – Uma opera��o da Pol�cia Federal (PF) deve complicar a vida dos passageiros de todo o pa�s que pretendem embarcar ou desembarcar de voos internacionais na manh� desta quinta-feira. Os agentes prometem refor�ar a fiscaliza��o de quem passar pela imigra��o, abordando os passageiros um a um, das 9h30 �s 12h. Segundo a Federa��o Nacional dos Policiais Federais, a categoria far� assembleia na pr�xima semana e n�o est� descartada a possibilidade de greve.

A “opera��o padr�o” � uma reivindica��o da corpora��o pelo aumento do efetivo. Hoje, atividades estrat�gicas est�o sendo executadas por funcion�rios terceirizados. De acordo com o Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal (Sindipol), o n�mero de agentes trabalhando na imigra��o vai ser aumentado no per�odo da opera��o para que n�o haja atrasos. A previs�o � de que a fiscaliza��o seja feita em, no m�ximo, quatro minutos para cada passageiro.

“O objetivo � n�o atrasar o fluxo. Em Bras�lia, por exemplo, o n�mero de policiais no Aeroporto JK ser� quadruplicado para que isso n�o ocorra”, explica Jones Leal, presidente do Sindipol. Para tanto, ser�o convocados policiais federais lotados nas delegacias Fazend�ria e de Repress�o a Entorpecentes.

Para evitar contratempos, no entanto, a recomenda��o das empresas a�reas � de que os passageiros cheguem com anteced�ncia para o embarque. A TAM orientou seus clientes para que estejam ao aeroporto pelo menos tr�s horas antes do embarque.

Terceirizados

Atualmente, o servi�o de controle de imigra��o e emiss�o de passaportes nos aeroportos nacionais est� sendo executado por funcion�rios terceirizados contratados pela pr�pria da PF, que n�o tem policiais federais suficientes para ocupar os postos. Nas m�quinas de raio X e detetor de metais trabalham terceirizados contratados pela Infraero. “N�o podemos garantir que esses funcion�rios de empresas privadas tenham compromisso para atuar nessa posi��o estrat�gica. Essas pessoas t�m acesso a todo o banco de dados criminal da PF, informa��es que somente policiais deveriam ter”, explica Leal.

Dois concursos p�blicos — um em andamento e outro previsto para junho — v�o refor�ar o contingente com 1,2 mil novos policiais. A quantidade de vagas, no entanto, n�o � satisfat�ria, no entender de Leal. “O n�mero atual de agentes � muito baixo, cerca de 12 mil em todo o pa�s. Precisar�amos de, pelo menos, quatro vezes mais policiais.”


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