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Estado de Minas

Caso YPF pode atrair investimentos para o Brasil


postado em 19/04/2012 16:42

O clima de inseguran�a institucional na Argentina, gerado pelas recentes decis�es de expropria��es na �rea de energia, n�o deve prejudicar os investimentos no Brasil. Ao contr�rio. Segundo o economista da Brain Brasil Investimentos e Neg�cios, Andr� Sacconato, h� chance, inclusive, de o Brasil se transformar em alternativa de destino de investimentos que, antes, poderiam ser direcionados ao pa�s vizinho.

"Os investidores com quem conversamos olham o Brasil como um dos mais preparados institucionalmente para receber investimentos, n�o s� na Am�rica Latina, como entre as na��es do Brics", diz o economista da associa��o, criada em 2010 e que re�ne representantes da Anbima, BM&FBovespa e Febraban, com o objetivo consolidar o Brasil como polo internacional de investimentos na Am�rica Latina.

No mercado internacional, diz, os pa�ses da Am�rica Latina est�o divididos em dois grandes grupos em rela��o ao ambiente de neg�cios. No grupo seguro, encabe�ado pelo Brasil, entram M�xico Chile, Col�mbia, Peru e Uruguai. Na ponta oposta, Equador, Bol�via, Argentina, Venezuela e Paraguai formam o grupo de risco mais acentuado.


Com a expropria��o de 51% da fatia da Repsol na YPF, Sacconato acredita que o custo para o setor de energia da Argentina poder� ser sentido no curto prazo, com a paralisa��o de novas iniciativas de aporte, e tamb�m no m�dio e longo prazos, com redu��o de produtividade gerada por um plano de governo ineficiente no pa�s. "Al�m da redu��o de investimentos, o governo argentino � conhecido pela m� gest�o econ�mica do ponto de vista fiscal e monet�rio", refor�a.

Em conversas com empres�rios argentinos, o economista diz ter percebido contrariedade em rela��o a esse movimento de nacionaliza��o, justamente por gerar uma redu��o de capital por meio de investimentos. Eles t�m interesse, inclusive, em participar do mercado financeiro brasileiro, abrindo capital na bolsa de valores de S�o Paulo, onde o fluxo � maior e os aportes t�m prazos mais longos.

Sacconato tamb�m v� poucas chances de piora nas rela��es entre os dois pa�ses, pois � importante para a Argentina manter bom tr�nsito com o Brasil, tanto do ponto de vista econ�mico como pol�tico. O endurecimento de medidas protecionistas argentinas contra o Pa�s neste momento, segundo ele, ocorreria em �ltimo caso.


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