Os planos odontol�gicos da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte somam cerca de 1 milh�o de conveniados, que correspondem a 60% dos usu�rios do estado. Em todo o pa�s 16,8 milh�es de pessoas j� aderiram � modalidade que promete facilitar a ida ao dentista. Mas a carterinha do conv�nio n�o tem sido sin�nimo de atendimento garantido e com qualidade. A den�ncia vem dos pr�prios profissionais, que iniciaram ontem e continuam hoje um protesto contra os planos odontol�gicos. Os dentistas reivindicam reajustes nos valores da tabela de procedimentos e da consulta.

A mobiliza��o dos dentistas, com apoio do Conselho Regional de Odontologia (CRO-MG), Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais (Somge) e Associa��o Brasileira de Odontologia (ABO-MG), come�ou no ano passado e vai se repetir em outubro. Segundo os especialistas, os pre�os pagos pelos planos chegam a ter defasagem superior a 80%. Os planos odontol�gicos se tornaram op��o para o consumidor que n�o tem recursos para bancar o atendimento particular, mas o crescimento do setor, que no ano passado faturou R$ 2 bilh�es, n�o garante satisfa��o aos dentistas, que querem reajuste no valor da consulta de R$ 12 para R$ 60.
A Odontoprev diz, em nota oficial, que em Minas s�o 3,5 mil dentistas credenciados � rede e que a tabela dos profissionais sofreu reajustes este ano de at� 50% em alguns procedimentos. “Pelo contr�rio. Alguns procedimentos que j� estavam defasados chegam a ter queda de at� 65%”, rebate Eduardo Gomide, lideran�a do movimento dos dentistas de Minas e presidente da Comiss�o Estadual de Conv�nios e Credenciamentos de Minas Gerais.