Em meio � pol�mica em torno da expropria��o da petrol�fera espanhola YPF, administrada pela Repsol, o ministro do Planejamento da Argentina, designado como interventor na empresa, Julio de Vido, est� hoje (20) em Bras�lia para uma s�rie de reuni�es. Ele tem conversas marcadas com o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, e representantes da Petrobras, al�m do ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota.
Vido estar� acompanhado pelo secret�rio de Energia da Argentina (o equivalente ao cargo de ministro), Daniel Cameron, e assessores. A reuni�o foi marcada em mar�o, quando havia indica��es de rompimento entre o governo argentino e a Repsol (que tem 56% da YPF). Para a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, a YPF n�o investiu adequadamente no pa�s.
No m�s passado, ao conversar com Vido, Lob�o pediu, como ele mesmo disse, "maior presen�a da Petrobras no pa�s". "A presidenta [Dilma Rousseff] pediu uma presen�a mais forte, mais intensa da Petrobras (na Argentina) e presen�a mais forte tem que ser com investimentos", disse o ministro de Minas e Energia.
Ap�s o an�ncio sobre a expropria��o, as autoridades brasileiras apoiaram a medida, justificando que o ato se baseia no respeito � soberania nacional. Tamb�m � evitada a exposi��o de medos e receios sobre eventuais preju�zos �s empresas brasileiras que investem na Argentina.
"Eu n�o tenho preocupa��o alguma quanto � possibilidade de [a medida de expropria��o ] envolver a Petrobras na Argentina. Eu e o ministro Vido conversaremos sobre diversos interesses do Brasil e da Argentina", disse Lob�o. Segundo ele, o governo brasileiro tem uma "rela��o da melhor qualidade com a Argentina".
De acordo com o ministro, os empres�rios e as autoridades brasileiras est�o tranquilos e n�o h� sinal algum de que a Argentina pretenda incluir a Petrobras nessas medidas”.