(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Contribui��o ao FMI ser� definida em junho, diz Mantega


postado em 20/04/2012 14:01

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o grupo dos Brics (formado por Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) n�o vai especificar ainda a contribui��o para novos aportes ao Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Segundo ele, esse valor deve ser decidido na reuni�o de c�pula do G-20 em junho. O total da ajuda entre todos os pa�ses, incluindo as economias avan�adas, deve chegar a US$ 400 bilh�es.

Havia expectativa de que essa defini��o ocorresse hoje e o pr�prio Mantega havia falado anteriormente que existia essa possibilidade. "Os pa�ses europeus j� especificaram. Tem uma lista com trezentos e poucos bilh�es (de d�lares). A quest�o � como � que se chega nesses US$ 400 bilh�es e isso ser� definido, a princ�pio, at� a pr�xima reuni�o, daqui a dois meses", afirmou.

Mantega disse mais uma vez que a contribui��o dos Brics depender� do cumprimento da reforma na governan�a do FMI, da manuten��o do cronograma das mudan�as e da altera��o na f�rmula para c�lculo das cotas.

O ministro das Finan�as da R�ssia, Sergei Storchak, tinha dito na noite de quinta-feira que a contribui��o da China poderia ser de US$ 60 bilh�es, enquanto Brasil e R�ssia participariam com algo em torno de US$ 10 bilh�es a US$ 20 bilh�es. Mantega negou a informa��o. "Eu n�o falei nenhum valor, n�o dei nenhum valor".

Discurso

No discurso que far� s�bado no Encontros de Primavera promovido pelo FMI e Banco Mundial, em Washington, o ministro dever� deixar claro sua insatisfa��o com o apoio do fundo �s pol�ticas ultra-acomodat�cias das economias avan�adas. Ele tamb�m deve expressar a disposi��o do Brasil em continuar a agir para conter o fluxo excessivo de entrada de capitais no Pa�s, por causa dessas pol�ticas.

"O FMI tem endossado fortemente as pol�ticas monet�rias dos pa�ses avan�ados, incluindo medidas recentes tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE). Tem sido mais relutante, no entanto, em apoiar medidas defensivas que algumas economias emergentes s�o for�adas a adotar em resposta aos efeitos dessas pol�ticas", diz o texto, divulgado pelo FMI. O discurso ser� feito por Mantega na plen�ria do Comit� Monet�rio e Financeiro Internacional.


"O governo brasileiro continua comprometido em fazer o que julgar necess�rio para conter o fluxo excessivo e vol�til de capital, por meio de interven��es no mercados futuro e spot de c�mbio, medidas macroprudenciais e controles de capital", dir� o ministro em seu discurso.

Mantega tamb�m deve falar novamente sobre a necessidade de avan�o na reforma do FMI, em especial mudan�as nas cotas, que deem mais for�a aos emergentes dentro do Fundo. "Estamos profundamente preocupados com a lenta implementa��o das reformas de 2010 de cota e governan�a", afirma o texto. "O progresso nesse front tem sido limitado e lento".

O ministro lembra, no texto, que as cotas s�o o principal determinante do poder de voto no FMI e que a f�rmula para c�lculo das participa��es deve ser baseada essencialmente no Produto Interno Bruto (PIB) dos 188 pa�ses membros.

Poupan�a

Mantega negou que v� se reunir com a presidente Dilma Rousseff na pr�xima segunda-feira, em Bras�lia, para discutir mudan�as na poupan�a. "N�o tem nenhuma reuni�o sobre poupan�a. Com os juros a 9% n�o h� necessidade de mexer na poupan�a", justificou. Ele participa nesta sexta feira de reuni�o com pa�ses do G-20, que ocorre durante os encontros do FMI em Washington. O ministro retorna no domingo ao Brasil.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)