A China deve reduzir sua interven��o e agora deixar que o mercado represente um papel maior na determina��o da taxa de c�mbio do yuan, afirmou neste s�bado o vice-presidente do Banco do Povo da China (PBOC, banco central chin�s), Yi Gang. "Acho que est� na hora de deixar o mercado, mais ou menos, decidir a taxa", declarou num painel durante as reuni�es de primavera do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
Yi observou que, durante os �ltimos dois trimestres, houve press�es persistentes em ambos os sentidos sobre o yuan, de modo que em certos per�odos os mercados esperavam deprecia��o do yuan. No in�cio do m�s, o PBOC ampliou o intervalo de oscila��o di�ria do yuan de 0,5% para 1%, sinalizando que � permitida uma flexibilidade maior para a taxa de c�mbio.
Durante o painel, Yi tamb�m deu indica��es de que a China quer manter parte do controle sobre a taxa de c�mbio. Discutindo as li��es que a China aprendeu com a estagna��o econ�mica do Jap�o, Yi comentou que o pa�s quer evitar "exagerar" sua taxa de c�mbio.
Autoridades chinesas t�m frequentemente argumentado que a press�o estrangeira sobre o Jap�o na d�cada de 1980 levou a uma sobrevaloriza��o do iene, contribuindo mais tarde para uma desacelera��o da economia do pa�s. Yi disse que a China quer evitar uma bolha de ativos no estilo da japonesa. As informa��es s�o da Dow Jones.