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Estado de Minas

Pesquisa do BC aponta estabilidade dos juros a 9%


postado em 23/04/2012 09:53

Apesar do comunicado divulgado ap�s a reuni�o da semana passada do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) ter levantado a hip�tese em parte do mercado financeiro de que o corte nos juros b�sicos poderia continuar, a mediana das estimativas para o patamar da taxa Selic em maio seguiu em 9% pela sexta semana consecutiva. A previs�o, portanto, indica aposta em estabilidade do juro que atualmente j� se encontra nesse patamar.

A partir deste momento, a taxa seguiria nesse mesmo patamar at� o fim do ano para terminar 2012 em 9%. Ou seja, sem altera��o nas reuni�es de julho, agosto, outubro e novembro. A previs�o � mantida pela sexta semana consecutiva.

Mas, para 2013, o mercado prev� que os pre�os em alta dever�o exigir aumento do juro para conter a infla��o. No pr�ximo ano, o aumento da Selic come�aria em abril, quando a taxa passaria para 9,50%. Depois, haveria outra alta, com Selic indo a 9,75%. O ciclo terminaria em julho com eleva��o para 10%. Dessa forma, o mercado espera que a taxa b�sica da economia retome a trajet�ria de alta no pr�ximo ano at� terminar dezembro de 2013 em 10% ao ano, com alta de 1 ponto porcentual.

A pesquisa mostra ainda manuten��o das expectativas para o juro m�dio neste ano em 9,28% pela quinta semana consecutiva. Para 2013, foi reduzida a previs�o de Selic m�dia de 9,83% para 9 82%. Quatro pesquisas antes, analistas esperavam juro m�dio de 9 28% em 2012 e de 10% no ano que vem.

IPCA


O mercado financeiro n�o alterou suas proje��es para o comportamento da infla��o em 2012 e em 2013 na pesquisa Focus. No levantamento, a mediana das expectativas para o IPCA neste ano seguiu em 5,08%, mesma estimativa observada na pesquisa anterior e abaixo do visto h� um m�s, quando o mercado aguardava alta de 5,28% na infla��o.

Para 2013, os n�meros tamb�m n�o foram alterados e analistas esperam acelera��o dos pre�os, com a infla��o oficial em 5,50%, previs�o repetida pela sexta semana consecutiva.

Sem mudan�a nas estimativas para os dois anos, a proje��o de alta da infla��o para os pr�ximos 12 meses tamb�m n�o foi alterada e seguiu em 5,47%, conforme a proje��o suavizada para o IPCA nos pr�ximos 12 meses.

Nada mudou tamb�m nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as proje��es, o chamado Top 5 da pesquisa Focus. Nesse grupo, a previs�o para o IPCA em 2012 no cen�rio de m�dio prazo seguiu em 4,91%, abaixo da estimativa de todo o mercado. Para 2013, a previs�o dos cinco analistas manteve-se em 5,40%. H� um m�s, o grupo apostava em alta de 5 30% e 5,10% para cada ano, respectivamente.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em abril teve ligeira eleva��o, de 0,53% para 0,54%, acima do 0,50% previstos h� um m�s. Para maio, a previs�o seguiu em 0,47% pela quarta semana seguida.

IGP-DI, IGP-M e IPC


As proje��es para os IGPs em 2012 voltaram a subir. No levantamento divulgado nesta segunda-feira, a aposta para o �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) neste ano avan�ou de 4,89% para 5,05%. Para o �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa subiu pela s�tima semana seguida, de 4,84% para 4 91%. Quatro semanas atr�s, o mercado previa altas de 4,88% para o IGP-DI e de 4,64% para o IGP-M.

Para 2013, por�m, as previs�es n�o foram alteradas. A estimativa de alta para o IGP-DI seguiu em 4,90% pela terceira semana seguida. Para o IGP-M, a expectativa manteve-se em 4,95%. H� um m�s, a aposta para a infla��o em 2013 era, respectivamente, de 4 64% no IGP-DI e de 4,95% no IGP-M.

A pesquisa tamb�m mostrou que a previs�o para o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) em 2012 voltou a cair e passou de 4,36% para 4 34%. H� um m�s, a expectativa dos analistas era de alta de 4,59% para o �ndice que mede a infla��o ao consumidor em S�o Paulo. Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe manteve-se em 4,85%, ante id�nticos 4,85% estimados h� um m�s.

Economistas mantiveram, ainda, a estimativa para o aumento do conjunto dos pre�os administrados - as tarifas p�blicas - em 2012 em 3,80%, ante 4% previstos h� um m�s. Para 2013, a previs�o de alta dos pre�os administrados manteve-se em 4,50% pela 115ª pesquisa consecutiva.

PIB

O mercado financeiro fez um ligeiro ajuste para cima nas estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2012. De acordo com a pesquisa Focus, a mediana das proje��es para o crescimento em 2012 avan�ou de 3,20% para 3,21%. Para 2013, por�m, a aposta foi em trajet�ria contr�ria e caiu de 4,30% para 4,25%. Um m�s antes, as estimativas eram de expans�o de 3,23% neste ano e de 4,29% no pr�ximo ano.

Parte da melhora da previs�o para a economia brasileira em 2012 pode ser atribu�da ao desempenho industrial. Na pesquisa, a proje��o para o crescimento do setor em 2012 aumentou de 2% para 2,02%. Para 2013, economistas preveem ritmo maior, com avan�o industrial de 4%, n�mero repetido h� quatro semanas. Um m�s antes, a pesquisa apontava estimativa de expans�o de 2,03% neste ano e tamb�m de 4% no pr�ximo ano.

Analistas elevaram ainda a previs�o para o indicador que mede a rela��o entre a d�vida l�quida do setor p�blico e o PIB em 2012, de 36,15% para 36,20%. Para 2013, a proje��o tamb�m subiu, de 34 70% para 35%. H� quatro semanas, as proje��es estavam em, respectivamente, 36,20% e 35% do PIB para cada um dos dois anos.


D�lar


Ap�s quatro altas seguidas, o mercado financeiro manteve a previs�o de que o d�lar deve terminar o ano em R$ 1,80. A pesquisa Focus mostra que a mediana das estimativas para o pre�o da moeda estrangeira no fim de 2012 estacionou em R$ 1,80. Para o fim de 2013, tamb�m foi mantida a expectativa de taxa de c�mbio em R$ 1,80. H� um m�s, analistas previam d�lar a R$ 1,76 no fim de 2012 e de R$ 1,80 no encerramento de 2013.

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previs�o de que a taxa m�dia de c�mbio seguir� em R$ 1,79 em 2012. Para o pr�ximo ano, a estimativa de d�lar m�dio aumentou um centavo, de R$ 1,79 para R$ 1,80. H� um m�s, a pesquisa apontava que a expectativa de d�lar m�dio estava em R$ 1,77 em 2012 e em R$ 1 78 no pr�ximo ano.

Contas externas


O mercado financeiro elevou a previs�o de d�ficit em transa��es correntes. A Focus mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente neste ano aumentou de US$ 68,63 bilh�es para US$ 69 bilh�es, mesmo patamar previsto h� um m�s. Para 2013, a previs�o de d�ficit nas contas externas aumentou de US$ 72 bilh�es para US$ 75 bilh�es. Quatro semanas antes, analistas esperavam d�ficit em transa��es correntes de US$ 70 bilh�es no pr�ximo ano.

Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de super�vit comercial em 2012, de US$ 19 bilh�es para US$ 19,20 bilh�es. Para 2013, a expectativa de saldo comercial positivo do Brasil manteve-se em US$ 14,70 bilh�es, ante US$ 15 bilh�es esperados um m�s antes.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, em 2012 aumentaram de US$ 56,40 bilh�es para US$ 57 bilh�es. Para 2013, a expectativa de ingresso de IED manteve-se em US$ 56,40 bilh�es. H� um m�s, analistas esperavam entrada de US$ 55 bilh�es em 2012 e tamb�m em 2013.


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