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Estado de Minas

Gr�cia v� Hollande como uma alternativa para austeridade na UE


postado em 24/04/2012 16:22

A Gr�cia espera que a poss�vel elei��o do socialista Fran�ois Hollande � presid�ncia francesa gere mudan�as nas pol�ticas de austeridade da Europa, em um momento em que as apostas s�o de que a recess�o grega durar� mais que o previsto. Desde segunda-feira, ve�culos da imprensa grega de todas as tend�ncias pol�ticas se referem � esperan�a que a Gr�cia depositou no resultado eleitoral de Hollande, que encabe�ou o primeiro turno dos com�cios presidenciais de domingo, � frente do presidente Nicolas Sarkozy.

"A vit�ria de Hollande no primeiro turno constitui uma forte mensagem de mudan�a nas rela��es de for�a na Europa", disse nesta ter�a-feira o jornal Ethnos (centro-esquerda). Na semana passada, o jornal de maior tiragem do pa�s, Ta Nea (centro-esquerda), chegou a comparar Hollande com um "Roosevelt europeu", por sua defesa do crescimento econ�mico e por sua oposi��o � austeridade generalizada.

Nesta ter�a-feira, o jornal afirmou que "a elei��o de Hollande" constitui uma "esperan�a" para os gregos, cujo poder aquisitivo tem sofrido cortes salariais no setor p�blico e agora tamb�m nas empresas privadas. Inclusive o jornal Elefteros Typos, �rg�o quase oficial do partido conservador Nova Democracia (ND), felicitou o resultado eleitoral do candidato socialista franc�s.


Segundo o peri�dico, a popula��o grega deseja que Hollande aplique suas propostas sobre a revis�o do pacto de estabilidade. Esta "esperan�a" de mudan�a da pol�tica imposta pela Alemanha surge em um momentos em que se anuncia uma recess�o mais profunda que o previsto em 2012. A economia de Gr�cia se contrair� este ano em cerca de 5%, depois de ter ca�do 6,9% em 2011, segundo as proje��es anuais do Banco Central publicadas nesta ter�a-feira, que revisam as cifras divulgadas em mar�o.

Este pa�s da Eurozona, abalado pela crise da d�vida, atravessa seu quinto ano consecutivo de recess�o. O Banco Central manteve no mesmo n�vel sua previs�o de alta da taxa de desemprego, que ultrapassar� os 19% em 2012, frente aos 17,7% registrados no ano passado, quando foram perdidos 300.000 postos de trabalho, segundo cifras oficiais.

"A recess�o ser� menos intensa que em 2011 contanto que as medidas estruturais (negociadas com os credores do pa�s) se apliquem de forma imediata", estimou o Banco Central. Contudo, at� mesmo os empres�rios gregos questionam esta an�lise. "A redu��o generalizada de sal�rios que pede a troika de credores do pa�s s� favorece a recess�o", disse Angelos Tsakanikas, economista-chefe do instituto patronal de investiga��o IOBE.

Atenas aceitou reduzir em 22% o sal�rio m�nimo - 32% para os jovens -, o que impulsionou uma queda generalizada nos sal�rios do pa�s, com o finalidade de tornar a economia mais "competitiva". O resultado pr�tico at� o momento, no entanto, � que a qualidade de vida caiu significativamente e a recess�o continua.


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