Desemprego na Grande BH sobe para 5,4% em mar�o, a menor registrada para o m�s

A taxa de desemprego na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte passou dos 5,1% registrados em fevereiro para 5,4% no m�s de mar�o. Apesar do pequeno acr�scimo, o n�mero � o menor relativo ao m�s de mar�o verificado na s�rie hist�rica iniciada em 1996,  de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (PED-RMBH), realizada pela Funda��o Jo�o Pinheiro, Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Dieese e Funda��o Seade.

O aumento de 7 mil pessoas - 5,6% - no n�mero de desempregados em rela��o ao m�s anterior resultou da queda de 1% nas ocupa��es, o equivalente a 22 mil pessoas, em maior volume do que os que deixaram de fazer parte do mercado de trabalho - 15 mil, ou 0,6%. No per�odo, o tempo m�dio de procura por trabalho foi de 26 semanas, duas a menos em rela��o a janeiro.

Comparando mar�o a fevereiro deste ano, houve acr�scimo de 3 mil postos de trabalho - 2,1% - em “outros setores”. O contingente de ocupados na constru��o civil permaneceu est�vel e foram registrados decr�scimos nos contingentes de ocupados: 5 mil ou 0,4% nos servi�os, 10 mil ou 2,8% no com�rcio e 10 mil ou 3,0% na ind�stria.

J� na compara��o de mar�o deste ano com o mesmo m�s de 2011, o n�vel ocupacional aumentou 3,2%. Foram registrados acr�scimos de postos de trabalho nos servi�os - 71 mil ou 5,9% -, no com�rcio - 9 mil ou 2,6% - e na constru��o civil - 13 mil ou 7,3%. Ainda houve decr�scimos de ocupa��es na ind�stria - 8 mil ou 2,4% - e em “outros setores” - 13 mil, ou 8,0%.

Rendimento m�dio

O rendimento real m�dio dos ocupados apresentou redu��o de 2,7%, estimado em R$ 1.441. O sal�rio real m�dio tamb�m apresentou decr�scimo (3,1%) e foi estimado em R$ 1.415. Entre os aut�nomos, o rendimento m�dio diminuiu 0,5% e foi estimado em R$ 1.394. Foram registrados aumentos de 1,1% no sal�rio m�dio da ind�stria e de 3,4% no do com�rcio. No setor privado, foi observado aumento no sal�rio m�dio do com�rcio (2,7%) e redu��es no setor de servi�os (5,4%) e na ind�stria (3,8%).