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Estado de Minas

Investimentos tendem a subir neste ano, estima Tesouro


postado em 25/04/2012 16:21

Os n�meros do Governo Central no primeiro trimestre refor�am a tend�ncia de maior crescimento dos investimentos e menor das despesas de custeio neste ano, declarou nesta quarta-feira o secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, ap�s divulga��o dos n�meros do trimestre que envolvem Tesouro, Previd�ncia e Banco Central.

Em rela��o aos investimentos, o secret�rio destacou que o crescimento de 23,5% no trimestre sobre o mesmo per�odo de 2011 ocorreu, principalmente, por desembolsos do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, que totalizaram R$ 5,1 bilh�es no trimestre, contra R$ 1,1 bilh�o um ano antes. "As demais �reas t�m desempenho que vai melhorar ao longo do ano. A tend�ncia � de retomada de valores mais fortes. Em um primeiro momento � o Minha Casa, Minha Vida, um programa de que teve continuidade. Os outros tiveram transi��o."

Segundo Augustin, � o mesmo fen�meno que ocorreu em 2007, no in�cio do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC). "J� h� um in�cio da tend�ncia de melhoria na despesa de capital e isso vai se aprofundar ao longo do ano, � a nossa expectativa."

Para o secret�rio, a perspectiva � de mais um ano de crescimento da conta de pessoal abaixo do avan�o do PIB nominal. Nas despesas, completa ele, o crescimento no in�cio do ano se deve a elementos sazonais, como gastos com Sa�de e custeio administrativo. "N�o � algo que preocupe e n�o � a tend�ncia para o ano. A tend�ncia � capital crescer mais e custeio crescer menos."


Manuten��o de metas

O governo descarta mudan�as na meta do super�vit prim�rio (economia para pagamento dos juros da d�vida p�blica). "A nossa defini��o � que o melhor mix para este ano � a meta cheia. N�o estamos discutindo altera��o nem para cima nem para baixo", afirmou Augustin.

Em rela��o ao segundo trimestre, ele observou que o m�s de abril � geralmente um per�odo de resultado prim�rio mais alto na compara��o com os dois meses seguintes (maio e junho). O secret�rio explicou ainda que o aumento previsto dos investimentos n�o vai prejudicar o cumprimento da meta de 2012. "� poss�vel fazer bom prim�rio e fazer investimentos."

Ele argumentou que as medidas de desonera��es tribut�rias adotadas pelo governo e outras a��es antic�clicas devem melhorar o desempenho da economia e levar a um resultado positivo das contas p�blicas ao longo do ano. "Uma pol�tica de desonera��es bem constru�da repercute bem em outros tributos federais."

Augustin lembrou que a decis�o de fazer a meta cheia do super�vit prim�rio foi adotada para possibilitar um novo mix entre pol�tica fiscal e monet�ria, que permita mais flexibilidade na atua��o do Banco Central em rela��o � taxa b�sica de juros. O secret�rio negou tamb�m que o governo tenha inten��o de rever o contingenciamento de R$ 55 bilh�es no Or�amento, anunciado no in�cio do ano.


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