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Estado de Minas

Abimaq prev� d�ficit comercial recorde em 2012


postado em 25/04/2012 17:52

O d�ficit da balan�a comercial para o setor de bens de capital pode chegar a US$ 20 bilh�es neste ano, batendo um novo recorde. O recorde vigente foi atingido no final de 2011, quando o setor registrou d�ficit de US$ 17,9 bilh�es. Valor 13,6% superior ao resultado de 2010. A expectativa � do presidente da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, ao analisar o d�ficit de US$ 4,4 bilh�es no primeiro trimestre deste ano.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abimaq mostram que o resultado do primeiro trimestre poderia ter sido pior j� que, em mar�o, houve um aumento pontual das exporta��es, que tiveram um crescimento de 29,4%, na compara��o com o mesmo m�s de 2011. Segundo Aubert Neto, houve um grande volume de exporta��es de grandes multinacionais que realizaram transa��es intercompany. "Essas multinacionais muitas vezes t�m contrato de exporta��es para suas matrizes, o que explica esse crescimento no setor de m�quinas", disse o presidente da Abimaq.

Ano a ano, o d�ficit comercial do setor de bens de capital tem crescido devido � perda de competitividade da produ��o nacional, segundo Aubert Neto. "Tudo leva a crer que vamos bater um novo recorde, pois ainda temos c�mbio, juros e tributos muito altos", afirmou. Neste primeiro trimestre, de todo o volume de m�quinas consumidas no Pa�s, apenas 28% foram produzidas no Brasil. A maior parte (58%) foi importada pelo setor, enquanto 14% foram importadas e revendidas no pa�s.

O presidente da Abimaq avalia que o recente esfor�o do governo para reduzir a taxa de juros e colocar fim � guerra dos portos sinaliza uma boa inten��o, mas n�o � suficiente para resolver o problema. Esse panorama atual do setor j� tem reflexo nos empregos. Em mar�o, na compara��o com o m�s anterior, houve queda de 1,3% no pessoal ocupado no setor. Segundo Aubert Neto, de outubro de 2011 at� mar�o deste ano, mais de 4.100 trabalhadores foram demitidos. "Era m�o-de-obra qualificada com sal�rio m�dio de mais de R$ 3 mil. Se n�o combatermos o trip� juros, c�mbio e tributo, vamos continuar demitindo."


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