Os financiamentos para constru��o e aquisi��o de im�veis cresceram 9,4% em mar�o, na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, chegando aos R$ 6,8 bilh�es, de acordo com balan�o divulgado hoje (25) pela Associa��o Brasileira das Entidades de Cr�dito Imobili�rio e Poupan�a (Abecip).
Segundo os dados, no primeiro trimestre do ano, o total financiado foi R$ 17,6 bilh�es, 9,9% a mais do que nos tr�s primeiros meses de 2011. Nos �ltimos 12 meses, os financiamentos passaram de R$ 62,2 bilh�es para R$ 81,5 bilh�es, com aumento de 31%.
O balan�o mostra ainda que foram financiados, em mar�o, 40 mil im�veis, 7% mais do que em mar�o de 2011. Entre abril de 2011 e mar�o de 2012, o n�mero de im�veis financiados chegou a 491,9, com crescimento de 9% com rela��o ao mesmo per�odo do ano anterior.
Na poupan�a, foram depositados, no m�s passado, R$ 2,5 bilh�es, valor maior do que os saques. No trimestre, esse valor chegou a R$ 1,9 bilh�o. Na compara��o com mar�o de 2011, houve crescimento de 10,9%.
De acordo com o presidente da Abecip, Octavio de Lazari, a estimativa de crescimento de 30% nos financiamentos imobili�rios est� mantida pela entidade, mesmo que esteja um pouco abaixo do aumento registrado em 2011 (42%). “Tudo isso dependendo das medidas adotadas pelo governo, � claro. Mas em janeiro j� t�nhamos projetado essa taxa menor, o que n�o quer dizer que seja ruim. Crescimentos em torno de 50% parecem exagerados porque n�o s�o sustent�veis por tantos anos”.
Lazari refor�ou que, no caso do financiamento imobili�rio, isso � mais latente porque envolve uma cadeia produtiva extensa. “� melhor crescer menos e as pr�prias construtoras e incorporadoras assumiram isso. O crescimento grande do ano passado gerou car�ncia de insumos e m�o de obra. Por isso, as construtoras precisaram colocar seus canteiros de obra em dia para evitar atrasos na entrega e a insatisfa��o do cliente”.
Na avalia��o dele, a redu��o de juros para o financiamento imobili�rio anunciada pela Caixa Econ�mica Federal deve impulsionar o cr�dito, mas de forma t�mida, pois a Abecip n�o acredita que haja espa�o para redu��es muito expressivas. “Mesmo que as taxas de juros sejam reduzidas, o que acreditamos que deve ser pouco, isso n�o vai bater no crescimento do cr�dito imobili�rio hoje. Pode refletir em 2013 e 2014, mas n�o muito. Para este ano, n�o vemos mudan�as muito significativas”, avaliou.