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Estado de Minas

Taxa de desemprego aumenta em mar�o liderada pela regi�o metropolitana de Salvador


postado em 25/04/2012 19:42

O desemprego cresceu em mar�o, pelo terceiro m�s consecutivo, no conjunto das sete regi�es metropolitanas pesquisadas pela Funda��o Sistema Estadual de An�lise de Dados (Funda��o Seade) e Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), alcan�ando 10,8% da popula��o economicamente ativa (PEA). Comparada a mar�o de 2011, entretanto, quando a taxa tinha sido de 11,2%, a situa��o melhorou.

Os resultados apontados pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelas duas institui��es, indicam ainda que 2,423 milh�es pessoas pertencentes � popula��o economicamente ativa (PEA) estavam desempregadas em mar�o, ou 175 mil a mais do que no m�s anterior, mas 13 mil inferior a mar�o de 2011. A taxa de desemprego, considerando todas as categorias, foi de 10,1% em fevereiro e de 9,5% em janeiro.

A PED mostra ainda que, na m�dia, a taxa de desemprego apresentou recuos em cinco regi�es pesquisadas, em compara��o com mar�o de 2011: Distrito Federal (de 13,4% para 13,3%); Belo Horizonte (de 8,5% para 5,4%); Recife (de 13,9% para 12,3%) e S�o Paulo (de 11,3% para 11,1%). Nas demais, houve aumentos, liderados pela regi�o de Salvador (de 15,7% para 17,3%). Na regi�o de Porto Alegre a taxa passou de 7,4% para 7,6% e na de Fortaleza de 9,3% para 9,6%.

A pesquisa � aplicada nas regi�es metropolitanas de S�o Paulo, de Salvador, de Recife, de Porto Alegre, de Fortaleza e de Belo Horizonte, al�m do Distrito Federal e entorno. No universo de desempregados est�o inclu�dos tanto aqueles que tentam disputar uma das vagas do mercado de trabalho quanto os que desistiram de concorrer por acreditar que ir�o perder tempo por falta de chances e os que se colocam � disposi��o para tarefas tempor�rias.

Desses, a maioria � formada pelos trabalhadores que procuraram um emprego nos 30 dias anteriores ao da entrevista e estavam fora das atividades remuneradas h� uma semana. Essa condi��o � classificada na PED como desemprego aberto, cuja taxa, em mar�o, atingiu 8,4%, �ndice 8,8% maior do que em fevereiro e 2,9% acima da constatada em mar�o de 2011. Em n�meros absolutos, somaram l,873 milh�o de pessoas.

Dos setores pesquisados, a ind�stria foi a que mais eliminou vagas – 53 mil - o que significa uma queda de l,8% sobre fevereiro. Essa redu��o foi, de certa forma, compensada pela abertura de 20 mil postos de trabalho no com�rcio, setor que contabilizou crescimento de 0,6% e a cria��o de 23 mil empregos nos servi�os, com alta de 0,2%. Em contrapartida, um setor que vinha contribuindo mais fortemente para baixar os estoques de desempregados, a constru��o civil, teve um desempenho ruim, com diminui��o de 35 mil empregos, ou 2,5% abaixo de fevereiro �ltimo.

Na an�lise do coordenador da PED pela Funda��o Seade, Alexandre Loloian, o desemprego na ind�stria � explicado pelos efeitos que o setor sofre em rela��o �s exporta��es. Ele acredita que as medidas de est�mulos do governo federal devam reverter esse quadro no m�dio prazo. Tanto Loloian quanto a economista do Dieese, Ana Maria Belavenuto, avaliaram que o resultado n�o foi uma surpresa, pois, tradicionalmente, as contrata��es s�o sempre mais fracas no primeiro trimestre.

A situa��o at�pica, segundo eles, no resultado de mar�o, foi o aumento de pessoas no mercado de trabalho, um total de 84 mil com um acr�scimo de 0,4% no total da PEA. A tend�ncia, segundo os t�cnicos, � uma melhora na oferta de emprego, sobretudo nos servi�os - cuja demanda pelos profissionais sempre cresce quando h� aumento na renda da popula��o - e na constru��o civil, ante as proje��es de alta no cr�dito imobili�rio e de uma baixa na taxa de juros sobre os financiamentos habitacionais, al�m dos investimentos previstos em infraestrutura.

O rendimento m�dio dos ocupados, que inclui os aut�nomos, teve ligeira eleva��o, em fevereiro, com taxa de 0,9%, passando de R$ l.459 para R$ l.516. Para os assalariados em S�o Paulo, onde foi registrada a maior varia��o de corre��o, o valor aumentou 2,2%, alcan�ando R$ 1.582, seguido por Fortaleza com 1,6% e valor de R$ 987. Em seguida vieram Recife, com 1,5% e valor de R$ 1.077; e Distrito Federal, com 1,4% e valor de R$ 2.254. J� em Belo Horizonte houve queda de 2,7%, com o sal�rio m�dio em R$ 1.441; em Porto Alegre, com recuo de 1% e valor de R$ 1.439; e em Salvador, onde houve redu��o de 0,5%, com valor de R$ 1.029.

A taxa de desemprego medida pela Funda��o Seade/Dieese costuma divergir da apontada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), cujo resultado deve ser divulgado amanh� (26), devido aos conceitos e metodologia distintos.

Entre as diferen�as est� o conjunto de regi�es pesquisadas. Ao contr�rio do trabalho feito pelo IBGE, a PED n�o inclui o levantamento dos desempregados da regi�o metropolitana do Rio de Janeiro. J� na PME, n�o est�o inclu�das duas regi�es que fazem parte do conjunto da PED: Fortaleza e o Distrito Federal.


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