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Estado de Minas

Constru��o civil comemora queda na redu��o de juros

Redu��o anunciada ontem pela Caixa promete garantir f�lego ao setor, cujas vendas voltaram a crescer em mar�o


postado em 26/04/2012 06:00 / atualizado em 26/04/2012 07:44

As construtoras mineiras comemoraram a queda na taxa de juros para a compra da casa pr�pria. O financiamento mais barato vai ajudar o mercado imobili�rio a ganhar f�lego. “Agora esperamos que os bancos privados caminhem na mesma dire��o. De qualquer forma, s� a medida da Caixa j� ajuda, pois a institui��o tem peso forte no mercado”, afirma Paulo Safady Sim�o, presidente da C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC). O setor, que teve crescimento de 3,5% em 2011, espera repetir a dose neste ano.

Depois de queda de 62.28% nas vendas em janeiro, o mercado imobili�rio de Belo Horizonte reagiu e vendeu em fevereiro 575 apartamentos novos, contra 218 no m�s anterior, alta de 163,76%, segundo pesquisa da Funda��o Ipead/UFMG e divulgada pelo Sindicato da Ind�stria da Constru��o Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O aumento surpreendeu o mercado, pois em fevereiro o n�mero de dias �teis foi reduzido em fun��o do Carnaval.

“Tivemos s� uma ressaca de in�cio de ano, mas as vendas praticamente voltaram aos n�veis de 2011”, observa Jos� Francisco Couto Can�ado, vice-presidente da �rea imobili�ria do Sinduscon-MG. Nos dois primeiros meses deste ano foram comercializados 793 apartamentos novos na capital, contra 810 no mesmo per�odo de 2011, queda de apenas 2,10%.

“Achamos agora que as vendas v�o superar as do ano passado. A queda de juros vai ajudar o segmento imobili�rio e outros indicadores econ�micos permanecem, como emprego, renda e cr�dito. O mercado est� est�vel, com tend�ncia de melhora. O governo trabalha para n�o deixar a crise contaminar nossa economia”, diz Can�ado.

Otimismo

O diretor comercial e de marketing da Patrimar, Lucas Guerra, avalia que o mercado passa por uma acomoda��o. “A procura por im�veis continua”, diz. Ele ressalta que o Brasil est� longe de viver qualquer recess�o no mercado imobili�rio. “Essa hist�ria de bolha imobili�ria nos Estados Unidos aconteceu porque as pessoas refinanciavam a d�vida. Aqui n�o existe essa forma de cr�dito”, destaca.

O superintendente da construtora Castor, �talo Gaetani, afirma que a queda de juros � positiva. “Nos financiamentos longos, de at� 30 anos, aumenta o poder aquisitivo das pessoas. Demais agentes dever�o seguir a Caixa”, avalia. “Quando o governo baixa a taxa de juros, ele est� dando um recado: o ritmo da constru��o n�o pode diminuir”, completa Caio Celso Cardoso, diretor da construtora Excelso, focada nos segmentos B, C e D.

O diretor da Mobyra Incorpora��es, Rodrigo Guaracy, diz que a queda dos juros vai dar mais credibilidade n�o s� para o comprador como para o investidor da �rea imobili�ria. Ele conta que havia sentido queda no ritmo de vendas da construtora. “At� setembro do ano passado, a gente vendia entre 90% e 100% das unidades logo no lan�amento. Agora comercializamos entre 30% e 40%. Tivemos que mudar a estrat�gia”, diz.

O cr�dito imobili�rio com recursos da poupan�a tamb�m est� em ritmo acelerado. Atingiu R$ 17,6 bilh�es no primeiro trimestre, eleva��o de 9,9% sobre igual trimestre do ano anterior, segundo a Associa��o Brasileira de Entidades de Cr�dito Imobili�rio (Abecip). Em mar�o, os financiamentos para aquisi��o e constru��o de im�veis atingiram R$ 6,8 bilh�es, uma alta de 9,4% sobre o mesmo per�odo do ano passado.


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