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Estado de Minas

Eletroeletr�nicos v�o aumentar a press�o

Setor quer propor ao governo federal eleva��o das al�quotas das importa��es e valorizar produto nacional


postado em 26/04/2012 06:00 / atualizado em 26/04/2012 06:43

A ind�stria el�trica e eletr�nica articula nova press�o para o governo retirar do papel a proposta j� negociada nos minist�rios do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (Mdic) e da Fazenda que redistribuiu a cobran�a da Contribui��o para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de impostos federais, como o IPI sobre produtos industrializados e o de importa��o. A capacidade de gerar empregos e agregar valor a bens produzidos no pa�s, com desenvolvimento tecnol�gico local, passa a ser crit�rio para as empresas gozarem de redu��o e at� isen��o tribut�ria. Como contrapartida, para que n�o haja ren�ncia fiscal, as importa��es e a produ��o com baixo conte�do nacional ficar�o sujeitas a al�quotas maiores desses tributos.

A proposta foi discutida, ontem, em Belo Horizonte em um encontro � portas fechadas de empres�rios de diversos segmentos da ind�stria eletroeletr�nica com Maur�cio Borges Lemos, diretor das �reas operacional e financeira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). O presidente da Abinee, Humberto Barbato, disse que as medidas anunciadas pelo governo federal para reanimar a economia perder�o efeito rapidamente se n�o houver um cuidado com os rumos do c�mbio e a��es complementares mais profundas. “� como um rem�dio. Se o m�dico n�o aprofundar nas causas da doen�a, a medica��o inicial perde a efic�cia”, disse.

Os novos crit�rios para incid�ncia da Cofins consistem em uma a��o mais perene e definitiva para recupera��o da ind�stria, como parte de uma pol�tica industrial, na avalia��o de Ailton Ricaldoni Lobo, diretor regional da Abinee e presidente da Sociedade Mineira de Engenharia (SME), que sediou o encontro dos empres�rios e profissionais do setor. A Cofins poder� incidir em at� 9% sobre as empresas que importam a maior parte de materiais usados na fabrica��o no Brasil, ou a tecnologia pronta. “Estamos discutindo como encaminhar a proposta que d� mais competitividade �s empresas que produzirem no Brasil. � preciso vender muito bem esse projeto”, afirmou Lobo.

Segundo Humberto Barbato, um dos segmentos que ficaram de fora do pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff e agora demandam ajustes � a ind�stria de componentes eletr�nicos. A Abinee defende mudan�as na Lei de Inform�tica para que os recursos alocados �s empresas sejam direcionados tamb�m ao design e ao desenvolvimento da pesquisa e da tecnologia embarcadas nos chips.

Novo d�ficit na balan�a comercial de m�quinas

A Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou, ontem, balan�o do primeiro trimestre indicando um d�ficit na balan�a comercial do setor 7,5% maior que o verificado de janeiro a mar�o de 2011. O rombo foi de
US$ 4,4 bilh�es na conta de exporta��es no valor de US$ 2,9 bilh�es e importa��es de US$ 7,4 bilh�es. Conforme o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, o resultado poderia ter sido pior n�o fosse o aumento de 29,4% das vendas externas em mar�o, comparadas as do mesmo m�s do ano passado, enquanto as importa��es ca�ram 1,5%. Ainda assim, na m�dia do trimestre, a compra no exterior foi expressiva de m�quinas para agricultura, log�stica e constru��o civil.


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