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Estado de Minas

D�lar abre em alta com cautela externa


postado em 26/04/2012 11:21

O sentimento dos investidores no mercado europeu � de cautela nesta manh�, diante da queda mais acentuada do que era o esperado para os dados de confian�a na zona do euro e do resultado trimestral do Santander. Fornece algum conforto a avalia��o do presidente da Fran�a, Nicolas Sarkozy, de que, se eleito, n�o abandonar� a meta de redu��o do d�ficit fiscal. O d�lar, que at� agora ficou sem trajet�ria definida no exterior, come�a a delinear avan�o ante diversos de seus pares globais. Por aqui, a expectativa em rela��o a fluxo positivo de recursos contrap�e-se ao desempenho esperado para a moeda norte-americana diante da percep��o de analistas (ap�s a divulga��o da ata do Copom) de continuidade da redu��o da Selic, ainda que de forma parcimoniosa. Estrategistas refor�am a avalia��o de que, no curto prazo, queda do juro b�sico tende a fortalecer o d�lar, por reduzir uma das vari�veis de atratividade de recursos externos. O d�lar no Brasil abriu em alta de 0,05%, a R$ 1,8840.

Os investidores internacionais ainda est�o digerindo as cita��es em comunicado do Comit� do Mercado Aberto (Federal Open Market Committee, FOMC) e a fala do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke. Nomes importantes de corpora��es norte-americanas ainda divulgam resultados trimestrais hoje, o que deve ajudar a calibrar o desempenho dos mercados ao longo do dia, ao lado de dados da economia dos Estados Unidos. As declara��es de Bernanke, ontem, forneceram suporte aos mercados acion�rios, fazendo com que o d�lar perdesse f�lego, por n�o ter descartado a possibilidade de o Fed fornecer uma nova rodada de est�mulos no caso de as condi��es econ�micas exigirem.


No mercado dom�stico, os agentes financeiros continuam atentos aos recursos derivados de ofertas de a��es da Fibria (com giro de R$ 1,4 bilh�o), BTG (R$ 3,6 bilh�es) e Unicasa (captou R$ 425,6 milh�es, n�mero inferior � expectativa da empresa) que deve contribuir para press�o de baixa sobre a moeda norte-americana.

O Copom, na ata divulgada nesta manh�, citou entender que, "dados os efeitos cumulativos e defasados das a��es de pol�tica implementadas at� o momento, qualquer movimento de flexibiliza��o monet�ria adicional deve ser conduzido com parcim�nia". N�o h� mais a cita��o sobre "a taxa Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos m�nimos hist�ricos, e nesses patamares se estabilizando". A ata tamb�m retirou a refer�ncia sobre pre�os benignos das commodities.

No curto prazo, a percep��o de juro mais baixo contribui para ganho do d�lar ante o real. "Mais cortes da Selic - ainda que a taxa continue alta para os padr�es internacionais - significam redu��o de uma das raz�es de atratividade de d�lares para o mercado dom�stico, provocando valoriza��o da moeda norte-americana aqui", citou um operador. No longo prazo, com exce��o de um recrudescimento das condi��es no ambiente externo, os analistas enfatizam que as necessidades de investimento do Pa�s indicam que a tend�ncia do real � de aprecia��o.


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