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Estado de Minas

Juros v�o cair com parcim�nia, diz BC

Ata do Copom indica um novo corte da Selic, mas documento condiciona queda. Aposta do mercado vai de 0,25 a 0,5 ponto


postado em 27/04/2012 06:00 / atualizado em 27/04/2012 06:35

Bras�lia – O Banco Central sinalizou que deve manter a trajet�ria de queda da taxa b�sica de juros (Selic), hoje em 9% ao ano, ao divulgar ontem a ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom). No texto, o BC afirma que, mesmo considerando uma recupera��o da atividade econ�mica em um ritmo menor do que o esperado, “qualquer movimento de flexibiliza��o monet�ria adicional deve ser conduzido com parcim�nia”.

Na ata da reuni�o anterior, o BC havia indicado o contr�rio, apontando para a probabilidade de que a Selic ficasse em “patamares ligeiramente acima dos m�nimos hist�ricos”, de 8,75% ao ano, ou seja, permanecendo em 9%. Com a mudan�a do texto, entretanto, as proje��es do mercado n�o chegaram a um consenso. As apostas do corte na pr�xima reuni�o, no fim de maio, est�o divididas entre 0,25 e 0,50 ponto. “A ata sinaliza um corte m�ximo de 0,25 ponto percentual na Selic e manuten��o da taxa por um per�odo prolongado”, comentou o economista-chefe do Banco Fator, Jos� Francisco de Lima Gon�alves.

O economista s�nior para a Am�rica Latina da Economist Intelligence Unit (EIU), Robert Wood, estima um corte maior, de at� 0,50 ponto. “Acredito que o BC dever� reduzir a Selic para menos de 9% e, como a ata sinaliza que haver� ‘parcim�nia’, isso indica que o corte dever� ficar entre 0,25 e 0,50 ponto. Mas como h� uma expectativa de que a recupera��o do PIB (Produto Interno Bruto) ser� mais lenta do que o esperado, acredito que um corte de 0,50 ser� mais fact�vel”, explicou. “Se a recupera��o da economia n�o se materializar at� a pr�xima reuni�o, � poss�vel que o corte fique em 0,25”, emendou. A pesquisadora de macroeconomia do Santander, Adriana Dupita, tamb�m fez a mesma proje��o, de um corte de 0,50 ou 0,25 ponto percentual.

A proje��o de uma Selic de 8,5% em maio, devendo permanecer nesse patamar at� o primeiro trimestre de 2013, � a aposta do economista-chefe do Banco Esp�rito Santo (BES), Jankiel Santos. “Neste momento esperamos que o Banco Central comece o aperto monet�rio mais uma vez, de modo a evitar que a infla��o ultrapassar o teto da faixa de toler�ncia da infla��o, de 6,5%”, completou. O professor de economia da Universidade de Bras�lia, Jos� Luis Oreiro, tamb�m espera redu��o de 0,50 ponto na Selic no pr�ximo m�s. “� poss�vel que, depois desse corte, o BC d� uma estacionada para esperar que os efeitos dessas redu��es surtam efeito. Hoje, com juros a 9% ao ano, a taxa real (descontada a infla��o) chega a 4%, o que n�o deixa de ser razo�vel”, acrescentou.

O documento do BC ressalta, ainda, “a ocorr�ncia de mudan�as estruturais significativas na economia brasileira, que determinaram recuo nas taxas de juros geral”. A expectativa do documento em rela��o � infla��o para este ano manteve-se "em torno do valor central" da meta do governo, de 4,5% medida pelo IPCA. Para 2013, a infla��o est� "acima" do centro dessa meta.


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