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Estado de Minas ATAQUE AOS JUROS EM NOME DO TRABALHADOR

Dilma aproveita pronunciamento do Dia do Trabalho e eleva tom da cobran�a contra bancos


postado em 01/05/2012 09:25 / atualizado em 01/05/2012 09:37

Bras�lia – O governo elevou o tom na briga contra os juros altos cobrados pelos bancos. A presidente Dilma Rousseff aproveitou o pronunciamento pelo Dia do Trabalhador, ontem, em cadeia nacional de r�dio e televis�o, para orientar os clientes a exigirem “melhores condi��es” de financiamento. No novo ataque do Planalto contra o sistema financeiro, Dilma classificou como “inadmiss�vel” o custo dos empr�stimos no Brasil e recomendou �s institui��es privadas seguirem o “bom exemplo” dos bancos estatais, que j� fizeram pelo menos duas rodadas de corte de juros nas principais linhas de financiamento.

“� inadmiss�vel que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais s�lidos e lucrativos, continue com os juros mais altos do mundo”, desabafou a presidente, em seu pronunciamento aos trabalhadores, em comemora��o ao 1º de maio. Apesar de os maiores bancos privados terem anunciado cortes nos custos dos financiamentos por conta da press�o que o governo vem fazendo nas �ltimas semanas, Dilma deixou claro que h� mais espa�o para cortes e recomendou �s institui��es privadas que sigam o “bom exemplo” da Caixa Econ�mica Federal e do Banco do Brasil, que j� cortaram, em pelos menos duas ocasi�es, as taxas de juros de v�rias linhas de empr�stimo.

“A Caixa e o Banco do Brasil escolheram o caminho do bom exemplo e da saud�vel concorr�ncia de mercado, provando que � poss�vel baixar os juros cobrados dos seus clientes em empr�stimos, cart�es, cheque especial, inclusive no cr�dito consignado”, afirmou Dilma.

Briga O ataque da presidente na TV � mais um cap�tulo na luta que o governo resolveu travar com os bancos privados. O governo considera inaceit�vel a grande diferen�a entre a taxa de juros que os bancos pagam para pegar recursos e o que � cobrado dos clientes que v�o tomar um empr�stimo, o chamado spread banc�rio.

“Os bancos n�o podem continuar cobrando os mesmo juros para empresas e para o consumidor enquanto a taxa b�sica Selic cai, a economia se mant�m est�vel e a maioria esmagadora dos brasileiros honra com presteza e honestidade os seus compromissos”, disse Dilma. “O setor financeiro, portanto, n�o tem como explicar essa l�gica perversa aos brasileiros. A Selic baixa, a infla��o permanece est�vel, mas os juros do cheque especial, das presta��es ou do cart�o de credito n�o diminuem”, acrescentou.

Para demonstrar que o governo est� preocupado com as den�ncias que t�m surgido a cada dia e mostrar que o governo n�o compactua com desvios, Dilma encerrou o pronunciamento falando que combater� a corrup��o. “Garanto �s trabalhadoras e aos trabalhadores brasileiros que vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores, e cada vez mais estimular as coisas bem feitas e as pessoas honestas de nosso pa�s", declarou a presidente, avisando que n�o vai abrir m�o de “cobrar com firmeza, de quem quer que seja, que cumpra o seu dever”.


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