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Estado de Minas

Alta do desemprego na Eurozona reaviva debate sobre reativa��o do crescimento


postado em 02/05/2012 11:44

A taxa de desemprego na Eurozona alcan�ou 10,9% em mar�o e estabeleceu um recorde em 15 anos, anunciou a ag�ncia de estat�sticas europeia, Eurostat, que apontou mais uma vez a Espanha no topo da lista do bloco, com um �ndice de 24,1%. Os n�meros europeus estimularam ainda mais o debate sobre reativa��o do crescimento.

"A taxa de desemprego corrigida de varia��es sazonais na zona do euro alcan�ou 10,9% em mar�o de 2012, contra 10,8% em fevereiro", afirma um comunicado da Eurostat. Segundo a ag�ncia, este n�vel foi alcan�ado pela �ltima vez em abril de 1997.

"Tudo indica que o desemprego continuar� crescendo nos pr�ximos meses e em pouco tempo passar� o patamar de 11%", disse Martin Van Vliet, economista do banco ING.

Ao menos, estas tr�gicas cifras "reativar�o os debates sobre a necessidade de definir uma estrat�gia comum para o crescimento na zona do euro", disse Van Vliet.

De acordo com os c�lculos da Eurostat, 17,36 milh�es de pessoas estavam sem trabalho em mar�o na zona do euro, 169.000 a mais que no m�s anterior.

Os dados coincidem com os progn�sticos dos analistas interrogados pela ag�ncia Dow Jones Newswires.

Pelo d�cimo primeiro m�s consecutivo, a taxa de desemprego ultrapassou o patamar de 10% na zona do euro. Em um ano, 1,73 milh�o de pessoas perderam seus empregos na uni�o monet�ria.


Os dados, no entanto, apontaram fortes disparidades entre as economias que adotaram a moeda comum.

Os n�meros mais elevados do desemprego entre os 17 pa�ses da Eurozona foram registrados na Espanha (24,1%) e na Gr�cia (21,7%). Os pa�ses com os menores �ndices s�o �ustria (4,0%), Holanda (5,0%), Luxemburgo (5,2%) e Alemanha (5,6%).

"As taxas de desemprego excepcionalmente elevadas nos pa�ses do sul da Europa se devem em parte a fatores estruturais, mas tamb�m refletem os sacrif�cios que estes pa�ses devem sofrer no curto prazo devido aos duros planos de rigor" exigidos por Bruxelas, disse o analista da ING.

Os dados sobre a Espanha est�o pr�ximos dos divulgados pelo Instituto Nacional de Estat�stica (INE), que calculou um �ndice de 24,44% de desemprego no pa�s no fim de mar�o, um recorde absoluto entre os pa�ses desenvolvidos.

A Espanha confirmou na segunda-feira que voltou a cair em recess�o, com uma queda de 0,3% do PIB no primeiro trimestre, mesmo resultado do �ltimo trimestre de 2011.

Na ter�a-feira, devido ao primeiro de maio, dezenas de milhares de pessoas foram �s ruas da Espanha para protestar contra a crise e os cortes.

Os sindicatos que convocaram as manifesta��es denunciam a reforma trabalhista do governo conservador, que, segundo eles, n�o tem feito mais do que aumentar o desemprego, principalmente entre os jovens menores de 25 anos, entre os quais a taxa de desemprego chega a 52%.

O governo conservador de Mariano Rajoy aprovou no dia 11 de fevereiro uma nova reforma para flexibilizar o mercado de trabalho, incluindo a redu��o de indeniza��es por demiss�es e medidas para estimular o emprego dos jovens.

Al�m desta reforma, os sindicatos e muitos espanh�is denunciam tamb�m a pol�tica de austeridade colocada em pr�tica pelo governo para reduzir o d�ficit p�blico espanhol de 8,51% do PIB ao final de 2011 para 5,8% ao final de 2012.

Na It�lia, a taxa de desemprego tamb�m bateu um novo recorde, a 9,8% em mar�o, contra 9,6% em fevereiro, anunciou a ag�ncia oficial Istat. Os jovens entre 15 e 24 anos s�o os mais afetados, com um �ndice de desemprego de 35,9%.


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