A previd�ncia urbana registrou arrecada��o de R$ 21,78 bilh�es no m�s de mar�o e desembolsou R$ 18,59 bilh�es com o pagamento de 16,8 milh�es de benef�cios. Sobrou, portanto, um saldo de R$ 3,19 bilh�es, que se constitui no melhor super�vit de toda a s�rie hist�rica, sem contar os meses de dezembro, quando a arrecada��o quase dobra por causa do d�cimo-terceiro sal�rio.
A informa��o foi dada, hoje, pelo ministro da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves, ao apresentar relat�rio sobre o desempenho do Regime Geral de Previd�ncia Social (RGPS) no m�s passado. O resultado de mar�o reverteu o d�ficit de R$ 97 milh�es em fevereiro �ltimo e o saldo de mar�o aumentou 169,8% comparado a R$ 1,18 bilh�o em igual m�s do ano passado.
Segundo Garibaldi, o valor leva em conta o pagamento de senten�as judiciais e a Compensa��o Previdenci�ria (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes pr�prios de Previd�ncia Social (RPPS) de estados e munic�pios. Ele explicou que a arrecada��o l�quida de mar�o cresceu 17,9% sobre fevereiro e 17,7% sobre mar�o de 2011, especialmente por causa da prorroga��o do pagamento dos tributos do Simples Nacional, cujo vencimento foi transferido de janeiro para at� 12 de mar�o.
Pelas contas do MPAS, a previd�ncia urbana arrecadou R$ 59,58 bilh�es de janeiro a mar�o, com aumento de 8,9% em rela��o ao primeiro trimestre do ano anterior. As despesas com o pagamento de benef�cios tamb�m cresceram, mas em volume proporcionalmente menor. Aumentaram de R$ 51,43 bilh�es, em 2011, para R$ 54,70 bilh�es neste ano, deixando saldo acumulado de R$ 4,885 bilh�es no trimestre.
Mas, se a previd�ncia urbana vai bem, o mesmo n�o se pode dizer em rela��o � previd�ncia rural, que tradicionalmente � deficit�ria. A arrecada��o l�quida do setor foi de R$ 432,9 milh�es, com aumento substancial de 21,2% em rela��o a fevereiro, de acordo com o ministro. Mas os benef�cios rurais somaram R$ 5,39 bilh�es (10,6% a menos que em mar�o de 2011), provocando desequil�brio de R$ 4,96 bilh�es no m�s.
Desequil�brio que, segundo Garibaldi, tem se repetido a cada m�s, com d�ficits de R$ 4,47 bilh�es em janeiro e de R$ 5,05 bilh�es em fevereiro, que acumulam necessidade de financiamento de R$ 14,82 bilh�es no trimestre – 12,2% a mais que o d�ficit de R$ 12,6 bilh�es no mesmo per�odo do ano passado. Aumento decorrente, principalmente, do reajuste do sal�rio m�nimo em janeiro, de acordo com o ministro.
O resultado agregado de previd�ncia urbana e rural mostra arrecada��o l�quida de R$ 22,22 bilh�es em mar�o, contra benef�cios de R$ 23,98 bilh�es, o que deixou d�ficit de R$ 1,76 bilh�o. No trimestre, contudo, a arrecada��o de R$ 60,76 bilh�es ficou longe de cobrir as despesas de R$ 70,70 bilh�es com a totalidade dos benef�cios, resultando em necessidade de financiamento de R$ 9,93 bilh�es.