O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) vai investir R$ 6,5 milh�es na elabora��o de um estudo t�cnico para avaliar a viabilidade da produ��o de biocombust�veis nos pa�ses-membros da Uni�o Econ�mica e Monet�ria do Oeste Africano (Uemoa). O objetivo � identificar �reas prop�cias para o cultivo sustent�vel das principais mat�rias-primas utilizadas na produ��o de bioenergia.
O an�ncio foi feito hoje (3) durante o semin�rio Investindo da �frica: Oportunidades, Desafios e Instrumentos Para a Coopera��o Econ�mica, na sede do banco, no Rio de Janeiro. A iniciativa faz parte de um acordo de coopera��o t�cnica assinado em 2011 entre o Minist�rio das Rela��es Exteriores e a Uemoa para estimular a pesquisa econ�mica nessa �rea, com apoio financeiro do BNDES.
Os recursos, n�o reembols�veis, s�o provenientes do Fundo de Estrutura��o de Projetos. O levantamento vai cobrir o territ�rio total de oito pa�ses subsaarianos. Em Benim, Burkina Faso, na Costa do Marfim, no Mali, no N�ger e em Togo, o estudo vai reunir informa��es sobre condi��es ambientais, sociais, de mercado, de infraestrutura, de marco regulat�rio e de estrutura tribut�ria. Al�m disso, levar� em considera��o resultados de estudos em execu��o ou j� realizados na Guin�-Bissau e no Senegal.
Para as �reas que forem consideradas aptas, de acordo com o estudo, dever�o ser recomendados modelos de neg�cio na forma de projetos pioneiros de viabilidade para a produ��o de etanol, bioeletricidade, biodiesel, biomassa s�lida ou ainda de alimentos.
O BNDES espera que a iniciativa atraia investimentos para os pa�ses da Uemoa, beneficiando tamb�m empresas brasileiras exportadoras de m�quinas, equipamentos e implementos agr�colas. Al�m disso, o projeto deve contribuir para o fortalecimento da oferta mundial de etanol.
Os trabalhos nos pa�ses africanos ser�o conduzidos pelo cons�rcio Bain-MMSO, formado pela consultoria Bain Brasil Ltda. e pelo escrit�rio Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, que foi selecionado por meio de chamada p�blica promovida pelo BNDES no ano passado.