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Estado de Minas

Queda na produ��o industrial j� era esperada, diz Skaf


postado em 03/05/2012 15:38

O presidente da Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que j� era esperada a queda da produ��o industrial em mar�o. A queda, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) foi de 0,5% em rela��o a fevereiro, de 2,1% em rela��o a mar�o de 2011 e de 3% em rela��o primeiro trimestre do ano passado. Ele observou, no entanto, que at� o final do ano a situa��o deve melhorar um pouco. "Este ano a ind�stria de transforma��o, com essas medidas que foram tomadas, tende a dar uma melhorada, no segundo semestre, porque voc� n�o toma uma medida e melhora no dia seguinte. Por isso o crescimento da ind�stria de transforma��o este ano vai ser zero", afirmou.

Skaf defendeu a necessidade de ado��o de medidas em v�rios setores para melhorar o desempenho da ind�stria e fez cr�ticas indiretas ao governo. "N�o adianta s� fazer discurso de que � preciso preservar a ind�stria. N�o precisa se preocupar com o que acontece nas f�bricas, mas tem de cuidar de baixar o pre�o da energia, baixar os juros, elevar o c�mbio, investir na forma��o profissional e na infraestrutura, que � isso que tira a competitividade da ind�stria no Brasil", afirmou. "Se todos os meses acontecerem coisas que aumentem a competitividade do Brasil, em um ano, dois anos, estaremos em um outro cen�rio", afirmou.


Para Skaf, "o filho enfermo que precisa de uma aten��o especial � a ind�stria de transforma��o, por causa da competitividade". Mas outros setores est�o em situa��o melhor, por causa do pre�o das commodities. "A ind�stria de transforma��o, que pega uma mat�ria-prima e vai transformando, vai agregando valor, empregando intensivamente, vai absorvendo toda a falta de competitividade do Brasil, ela absorve a defasagem cambial, os juros altos, o custo da log�stica, da energia e do g�s," explicou.

Para Skaf, a solu��o para a ind�stria de transforma��o seria atuar sobre os itens de competitividade. "J� acabou o incentivo legal aos produtos importados, que era um absurdo. Agora, precisa chamar os leil�es de energia, j� que as concess�es terminam em 2015, e chamando os leil�es vai despencar o pre�o da conta de luz. N�o � s� da ind�stria n�o, � do hospital, � da dona de casa. Precisa baixar o pre�o do g�s, os juros est�o caindo, mas n�o significa que chegaram a um patamar razo�vel. Precisam cair mais. O c�mbio recuperou um pouco, mas tem uma defasagem cambial que n�o � de hoje, j� que o d�lar era R$ 1,80 em 2000, e passados 12 anos, est� em R$ 1,90, assim mesmo, de uma semana para c�. Por isso, tem uma conta que n�o fecha."

Al�m disso, ele apontou a falta de infraestrutura como um dos fatores que contribuem para os problemas da competitividade no Pa�s."Precisa melhorar a infraestrutura. A log�stica do Pa�s � muito cara. Precisamos focar na competitividade do Brasil", declarou.


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