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Estado de Minas

Espanha disposta a aprofundar saneamento de seus bancos


postado em 07/05/2012 14:19

A Espanha tentar� novamente na sexta-feira tranquilizar aos mercados quanto ao seu setor banc�rio, separando seus ativos imobili�rios problem�ticos - herdados do estouro da bolha imobili�ria - de seus balan�os, o que deve exigir uma nova inje��o de fundos p�blicos. No centro da iniciativa est� o Bankia, fruto da maior uni�o de caixas de poupan�a do pa�s.

"Ser� o �ltimo plano de saneamento da entidade que seguramente ser� atrav�s da inje��o de capital convers�vel contingente, os famosos 'CoCos', e tamb�m ser�o exigidas mudan�as na gest�o" do Bankia, disse � AFP uma fonte do minist�rio da Economia, confirmando que se tratar� de dinheiro p�blico.

A primeira consequ�ncia deste an�ncio foi o pedido de demiss�o de Rodrigo Rato, presidente do Bankia, nesta segunda-feira. "Decidi passar o posto a um novo gestor por acreditar que isso � o mais conveniente para esta entidade", afirmou Rato, que foi ministro de Economia do pa�s de 1996 a 2004 e diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI) at� 2007. Segundo o jornal El Pa�s, o Bankia �, entre os grandes bancos espanh�is, o mais exposto ao setor imobili�rio, e precisar� de entre "5 e 10 bilh�es de euros" para limpar seu balan�o.

As medidas anunciadas pelo governo espanhol s�o uma resposta �s advert�ncias das �ltimas semanas feitas pelo Fundo Monet�rio Internacional (FMI) a Madri, de que o pa�s teria que intensificar o saneamento de seus bancos para resolver suas debilidades, e da ag�ncia Standard and Poor's, que rebaixou em dois escal�es a nota soberana espanhola, devido a "uma probabilidade crescente de que o governo d� incentivos fiscais ao setor banc�rio", segundo a ag�ncia.

Nascido da uni�o em 2010 de sete caixas de poupan�a, o Bankia entrou em Bolsa em julho de 2011, ao pre�o de 3,75 euros por a��o. O pr�prio chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy, que at� agora rejeitava a ideia, admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de usar o dinheiro p�blico, sendo que Madri j� emprestou ao setor mais de 15 bilh�es de euros.

"Caso isso seja necess�rio para conseguir cr�dito e para salvar o sistema financeiro espanhol, n�s o faremos, como t�m feito todos os pa�ses da Uni�o Europeia. Mas a inje��o de dinheiro p�blico s� ser� feita em �ltima inst�ncia", afirmou.

O governo aprovar� na sexta-feira um novo decreto-lei para sanear o setor, separando os ativos imobili�rios do balan�o dos bancos. Ap�s conceder altos volumes de cr�ditos durante a bolha ao final de 2011, os bancos acumulavam 184 bilh�es de euros em ativos imobili�rios problem�ticos - de valor incerto -, ou seja, 60% de sua carteira.

As autoridades j� lhe impuseram provisionar 53,8 bilh�es de euros para cobrir riscos. "O que pretendemos � que essas moradias (dos bancos) tenham seus pre�os reais fixados, mesmo que percam dinheiro. Essa � a opera��o que discutiremos no Conselho de Ministros da pr�xima sexta-feira", explicou nesta segunda-feira Rajoy em uma entrevista � r�dio privada Onda Zero. E se o Estado tiver que oferecer ajuda, isso n�o amea�ar� a meta de redu��o do d�ficit, de 8,51% do PIB em 2011 para 5,3% este ano, prometeu Rajoy.


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